Essa publicação está na edição do(s) dia(s): 20 de Setembro de 2018.

RESOLUÇÃO Nº 009/2018 - Aprova o plano municipal de Assistência Social 2018/2021

CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

Lei Municipal nº 1035/13

Rua João Pessoa, 636 – Bairro Concórdia, anexo ao CRAS

Telefone: 66-3573-2563 Paranatinga - MT

RESOLUÇÃO Nº 009/2018

“Aprova o plano municipal de Assistência Social 2018/2021.”

A Plenária do CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL – CMAS, no uso das atribuições que lhe confere a Lei Federal nº 8.742/1993 – LOAS alterada pela Lei 12.435/2011, e Lei Municipal nº 1035/2013, em reunião extraordinária realizada no dia 06 de setembro de 2018, durante a 179ª plenária no ano,

RESOLVE:

Art. 1º - Aprovar o Plano Municipal de Assistência Social, para o quadriênio 2018/2021.

Art. 2º - Esta resolução entra em vigor na data de sua aprovação e publicação.

Sala das reuniões, aos seis dias do mês de setembro de 2018.

Fatima Rosane Ritter Pereira

Presidente do CMAS

SUMÀRIO

1.... IDENTIFICAÇÃO.. 6

2.... DADOS DA PREFEITURA.. 6

3. DADOS DO ÓRGÃO/ GESTÃO DA SECRETARIA MUNICIPAL DA ASSISTÊNCIA SOCIAL 6

4.... FUNDO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL.. 7

5.... CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTENCIA SOCIAL.. 7

6.... INTRODUÇÃO.. 9

7.... PLANO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL.. 9

7.1 ASPECTOS LEGAIS E TÉCNICOS DO PLANO.. 9

8.... DIAGNÓSTICO SOCIOTERRITORIAL.. 10

8.1..... HISTÓRIA DO MUNICÍPIO.. 10

8.2 DADOS DEMOGRÁFICOS.. 12

8.3 POPULAÇÃO POR FAIXA ETÁRIA.. 12

8.4 INDICADORES DA EDUCAÇÃO.. 12

8.5. INDICADORES DA SAÚDE.. 22

8.6. INDICADORES DO MERCADO DE TRABALHO.. 23

8.7. DADOS SOCIAIS.. 24

8.7.1 Previdência. 24

8.7.2 Serviços Públicos no município de Paranatinga/MT.. 24

9. UNIDADES MUNICIPAIS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL.. 31

9.1. PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA DO SUAS.. 32

9.2. SERVIÇO DE PROTEÇÃO E ATENDIMENTO INTEGRAL A FAMILIA PAIF. 32

9.3. SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULO - SCFV.. 33

9.4. SERVIÇO DE PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA NO DOMICILIO PARA PESSOAS COM DEFICIENCIA E IDOSAS.. 35

9.5. SERVIÇOS DE PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA E AÇÕES EXECUTADAS PELA EQUIPE VOLANTE.. 36

9.6. GESTÃO DE PROGRAMA DE TRANSFERÊNCIA DE RENDA CADASTRO ÚNICO – GOVERNO FEDERAL. 36

9.7. BENEFÍCIO DE PRESTAÇÃO CONTINUADA - BPC.. 37

10. PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL.. 38

10.1. SERVIÇOS DA PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL – MÉDIA COMPLEXIBILIDADE 38

10.2. SERVIÇO ESPECIALIZADO EM ABORDAGEM SOCIAL. 39

10.3. SERVIÇO DE PROTEÇÃO SOCIAL A ADOLESCENTES EM CUMPRIMENTO DE MEDIDA SOCIOEDUCATIVA DE LIBERDADE ASSISTIDAE DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS À COMUNIDADE (PSC) 39

10.4. SERVIÇO DE PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA, IDOSAS E SUAS FAMÍLIAS. 40

10.5. SERVIÇO ESPECIALIZADO PARA PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA.. 41

11. SERVIÇOS DA PROTEÇAO SOCIAL ESPECIAL - ALTA COMPLEXIDADE.. 42

11.1. SERVIÇO DE ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES - CASA DE PASSAGEM TRANSITÓRIA LAFAYETTE EUSTÁQUIO DE SOUZA.. 42

11.2. SERVIÇO DE ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL PARA PESSOAS IDOSAS- CASA LAR ESPERANÇA. 43

11.3. INSTÂNCIA DE PROTEÇÃO SOCIAL A CRIANÇA E AO ADOLESCENTE – AUTÔNOMA – CONSELHO TUTELAR.. 45

11.4. REDE PRIVADA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO.. 45

12. OBJETIVOS.. 46

12.1. OBJETIVOS GERAIS.. 46

12.2. OBJETIVOSESPECÍFICOS.. 46

13. DIRETRIZES E PRIORIDADES DELIBERADAS.. 47

14. DETALHAMENTO DAS AÇÕES ESTRATÉGICAS E METAS: 2018 – 2021. 47

14.1. EIXO 1 - GESTÃO.. 47

14.2. EIXO 2- PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA.. 51

14.3. EIXO 3 - PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL – MÉDIA COMPLEXIDADE.. 55

14.4. EIXO 4- PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL – ALTA COMPLEXIDADE.. 58

14.5. EIXO 5 – CONTROLE SOCIAL. 59

15. FINANCIAMENTO.. 61

15.1 TABELA DE VALORES ORÇADOS GERAL - 2018/2021. 61

16. MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO.. 62

REFERÊNCIAS.. 64

PLANO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

1. IDENTIFICAÇÃO

1.1 Objeto: Plano Municipal de Assistência Social;

1.2 Vigência: 2018-2021;

1.3 Período de Elaboração: junho de 2018 até agosto de 2018.

RESPONSÁVEIS PELA ELABORAÇÃO:

1.4.Representante da Gestão Municipal: Leidiane Barbosa Pereira;

1.5. Representante dos Trabalhadores do SUAS: Fabiana Serafim do Nascimento e Maria José Pereira Saldanha;

1.6 Representante do Conselho Municipal de Assistência Social (CMAS): Fátima Rosane Ritter Pereira e Márcia Regina Pata;

1.7.Representante da Secretaria Municipal de Planejamento e Administração: Katiane Marques de Oliveira Fonseca;

1.8 Representante da Secretaria Municipal de Saúde: Fernanda Cristina de Melo;

1.9 Representante da Secretaria Municipal de Educação e Cultura: Janaína Souza Menezes.

2. DADOS DA PREFEITURA

2.1 Prefeito: Josimar Marques Barbosa

2.2 RG: 0305291-5 SSP/MT CPF: 550.450.651-49

2.3 Mandato: Início 01/01/2017Término 31/12/2020

2.4 Prefeitura:Av. Brasil, 1900, Centro, Paranatinga-MT

2.5 CEP.: 78870-000

2.6.Telefone: (66) 3573-1329 / (66)3573-1756

2.7.Site: www.paranatinga.mt.gov.br

3. DADOS DO ÓRGÃO/ GESTÃO DA SECRETARIA MUNICIPAL DA ASSISTÊNCIA SOCIAL

3.1 Órgão Gestor:Secretaria Municipal de Assistência Social

3.2 Secretária da Assistência Social: Vera Lucia Gonzaga Zartori

3.3 Nomeação: 01/01/2017

3.4 Endereço: Av. Brasil, 1822, Centro, Paranatinga - MT

3.5 Bairro:CentroCEP: 78870-000

3.6.Telefone: (66) 3573-1330

3.7.E-mail: secretariaptga12@gmail.com

4. FUNDO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

4.1 Lei/ Data de Criação:Nº 76/95

4.2 CNPJ: 14.793.068/0001-80

4.3 Nome do gestor do FMAS: Vera Lúcia Gonzaga Sartori

4.4 Secretaria Municipal de Assistência Social: SecretáriaVera Lúcia Gonzaga Sartori

4.4.Nome do ordenador de despesas do FMAS: Vera Lúcia Gonzaga Sartori

5. CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTENCIA SOCIAL

5.1 Lei/ DatadeCriação: 075/95

5.2 Alteração/ Data de Alteração: Lei nº 1035/2013 - 30/09/2013

5.3 Nome do(a) Presidente(a): Fátima Rosane Ritter Pereira

5.4 Nome do(a) Vice Presidente(a): Arlene de Souza Pinto

5.5 Nº total de membros: 20 (10 titulares e 10 suplentes)

5.6 Endereço do CMAS: Rua João Pessoa, 636, Vila Concódia, CEP: 78870-000

Telefone:(66) 3573-2573

Representantes Governamentais

Nome do Conselheiro(a)

Representatividade

Titularidade

Luciana Souza Carvalho

Sec.Mun.Assist.Social

Titular

Nádia Marina Rosado dos Santos

Sec.Mun.Assist.Social

Suplente

Eliara Priscila Andrade da Mata

Sec.Mun.de Educação

Titular

Vicência Paula Ferreira da Silva

Sec.Mun.de Educação

Suplente

Marcia Regina Pata

Sec.Mun.de Saúde

Titular

Fernanda Cristina Melo

Sec.Mun.de Saúde

Suplente

Claudecy Barreto dos Santos

Sec.Mun.de Obras e Serviços Urbanos

Titular

Joel Dourado de França

Sec.Mun.de Obras e Serviços Urbanos

Suplente

Arlene de Souza Pinto

Sec.Mun.de Agricultura

Titular

Diego da Silva Nascimento

Sec.Mun.de Agricultura

Suplente

Representantes da Sociedade Civil

Nome do Conselheiro(a)

Representatividade

Titularidade

Geralda Policeno da Silva

APAE

Titular

Iveti Antônias Stacke

APAE

Suplente

Simone Catarina Rizzi Ribeiro

Entidades Religiosas

Titular

Neide Cavalcante Fabian

Entidades Religiosas

Suplente

Fátima Rosane Ritter Pereira

Trabalhadores do SUAS

Titular

Elenita Celant Marcon

Trabalhadores do SUAS

Suplente

Adelaide Wolf dos Santos

Usuários do SUAS – SCFV/ Idosos

Titular

Sonia Maria Bezerra

Usuários do SUAS – SCFV/ Idosos

Suplente

Iracema Ferreira dos Santos

Usuários do SUAS – Bolsa Família

Titular

Maria Francisca do Nascimento

Usuários do SUAS – Bolsa Família

Suplente

6. INTRODUÇÃO

O Plano Municipal de Assistência Social (PMAS) 2018-2021 é uma ferramenta de planejamento e gestão da Política Municipal de Assistência Social. A base deste plano contém sobretudo dados gerais do município, a descrição da rede de assistência; as normas de procedimentos e prioridades definidas; as atividades estratégicas apropriadas para sua realização; os objetivos estabelecidos; os recursos financeiros, humanos e materiais disponíveis e indispensáveis; as fontes e os mecanismos de financiamento; a proteção da rede prestadora de serviços; a avaliação a fiscalização e o espaço temporal de realização para um período de quatro anos, compreendidos entre o segundo ano do mandato atual e o primeiro ano do mandato subsequente.

7. PLANO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

O PMAS é uma importante ferramenta de gestão que vem organizar e consolidar a execução das legislações contidas no Sistema Único de Assistência Social – SUAS, no Plano Plurianual – PPA e no Plano Diretor Municipal – PDM.

“O Plano de Assistência Social é um instrumento de planejamento estratégico que organiza, regula e norteia a execução da PNAS/2004 na perspectiva do SUAS. Sua elaboração é de responsabilidade do órgão gestor da Política que submete à aprovação do Conselho Municipal de Assistência Social reafirmando o princípio democrático e participativo.” (PNAS/04:119)

O Plano Municipal de Assistência Social é uma das ferramentas que possibilita aos gestores e trabalhadores a adesão de práticas programadas por meio da leitura da realidade local pactuando assim o compromisso de mudança dos índices que envolvem a proteção social dos usuários e suas famílias. Para os demais atores desta Política traduz transparência nas ações pretendidas e permite que o controle social acompanhe o desenvolvimento, das mesmas.

7.1 ASPECTOS LEGAIS E TÉCNICOS DO PLANO

Na constituição de 1988, a Assistência Social é elevada ao status de política pública, compondo o Tripé da Seguridade Social, juntamente com Saúde e Previdência Social. Contudo, mesmo que na constituição estivessem previstos direitos sociais e socioassistenciais, estes ainda careciam de regulamentação e ordenamento.

A Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS, promulgada em 1993, vem regulamentar a Assistência Social enquanto política pública, estabelecendo normas e critérios para sua organização. A LOAS “(...) estabelece um novo desenho institucional, com comando único, conselhos partidários de gestão e fundos financeiros em cada instância de governo, colocando os Planos de Assistência Social – PAS como instrumentos impulsionadores de novas e planejadas práticas interventivas”. (Capacita SUAS vol.3,p.6).

A Norma Operacional Básica do Sistema Único de Assistência Social - NOB/SUAS, aprovada pela resoluçãoaprovada pela Resolução CNAS nº 33, de 18 de dezembro de 2012, em seu Capítulo III, art. 18, define os Planos de Assistência Social como “[...]instrumentos de planejamento estratégico que organiza, regula e norteia a execução da PNAS na perspectiva do SUAS”. (NOB/SUAS, 2012).

Além disto, é instrumento de planejamento importante para a Política de Assistência Social, a existência de PMAS passa a ser condição para o repasse de recursos aos municípios, propõe-se a estabelecer uma nova cultura de planejamento para a Política Municipal de Assistência Social e para todos que a compõem.

8. DIAGNÓSTICO SOCIOTERRITORIAL

8.1. HISTÓRIA DO MUNICÍPIO

O município de Paranatinga tem suas origens na abertura de fazendas isoladas do século XIX. A formação do município se acelerou com a descoberta de diamante pelo fazendeiro Abraão Bezerra.

Em 1963, veio a corrida pelo diamante. Não demorou e foi criado o distrito de Simões Lopes, a noroeste dos garimpos do Rio Paranatinga. Formaram-se duas corrutelas garimpeiras.Uma na nascente do Rio Paranatinga e outra mais abaixo. A que se formou na nascente teve vida relativamente curta, enquanto que a de baixo prosperou e tornou-se o núcleo da futura cidade.

O nome Paranatinga vem de acidente geográfico, o Rio Paranatinga, que banha o município e a cidade.Pela lei nº 2.908, de 6 de janeiro de 1969, foi criado o distrito de Paranatinga. A lei nº 3.140, de 14 de dezembro de 1971, alterou a denominação para Alto Paranatinga.

Algum tempo depois, uma lei estadual extinguiu o distrito de Simões Lopes, sendo seu território encampado pelo de Alto Paranatinga. Em 17 de dezembro de 1979, pela Lei Estadual nº 4.155, foi criado o município, com o nome simplificado para Paranatinga.

As Irmãs da Divina Providência chegaram em Paranatinga na data 21/02/67, a irmã Teodora Krause foi responsável pela saúde, a Irmã Julita Kuhsler, para o encaminhamento dos serviços sociais e auxiliar na saúde e a Irmã Anete (Albina Pedó) para os trabalhos da Educação e Pastoral.

O município de Paranatinga está localizado a 380 km da capital Cuiabá, na Mesorregião Norte do Estado, integrando a microrregião de Paranatinga, composta pelos Municípios de Gaúcha do Norte, Nova Brasilândia, Paranatinga e Planalto da Serra. Faz divisa com os Municípios de Campinápolis, Novo São Joaquim, Primavera do Leste, Planalto da Serra, Rosário Oeste, Feliz Natal, Nova Ubiratã, Querência e Gaúcha do Norte.

A extensão do município é de 24.178 km², e população estimada em 2017 segundo o IBGE é de 21.612 habitantes.

Paranatinga teve seus períodos de avanços e retrocessos, decorrentes das características próprias de sua origem, ou seja, o extrativismo e o latifúndio. Na primeira fase de sua constituição, a base econômica predominante foi a extração mineral de diamante, que como exploração não sustentável teve seu declínio nas décadas de 80 e 90, criando sérios problemas sociais.

A grande parte dos trabalhadores do garimpo eram andarilhos movidos pela busca do diamante. Com o declínio do mesmo, e já com idade avançada e falta de instrução, essas pessoas não se adaptaram em outra atividade de subsistência, agravando mais as condições para o município na busca de alternativas para estas pessoas. Na década de 80 a base econômica predominante passa a ser a agricultura, sendo o arroz, principal cultivo, associada à formação de pastagens de braqueárias voltada à criação bovina, com predomínio destas culturas em grandes propriedades.

No final da década de 90, a soja começa a ser cultivada, ocupando áreas já formadas de pastagens e outras ainda inexploradas.

Em decorrência do crescimento acelerado da cidade nos últimos anos e da má distribuição de renda que caracteriza o país, a população Paranatinguense conta com um considerável número de famílias de baixa renda. Muitas pessoas chegaram à cidade atraída pela oportunidade de emprego, mas infelizmente nem todas conseguem trabalho, enquanto que outras, apesar de conseguirem, não ficam por muito tempo. Paranatinga é um município muito grande em extensão territorial, existem quatro etnias indígenas (Bakairi, Xavante, Waurá, Ykpeng.), assentamentos e distritos.

8.2 DADOS DEMOGRÁFICOS

Código do Município: 5106307

Gentílico: Paranatinguense

Prefeito: Josimar Marques Barbosa

POPULAÇÃO

População estimada [2017]

21.612 pessoas

População no último censo [2010]

19.290 pessoas

Densidade demográfica [2010]

0,80 hab/km²

Os habitantes residentes na zona urbana estimada é de 16.426 e na zona rural é 5.186.

A população estimada de homens é de 11.454 (53%), e de mulheres 10.157 (47%)

8.3 POPULAÇÃO POR FAIXA ETÁRIA

IDADE

QUANTIDADE DE PESSOAS

0 a 4 anos

1.964

5 a 9 anos

1.952

10 a 14 anos

1.922

15 a 19 anos

1.826

20 a 29 anos

3.730

30 a 39 anos

3.428

40 a 49 anos

2.895

50 a 59 anos

1.978

60 a 69 anos

1.088

70 a 79 anos

648

80 anos +

181

8.4 INDICADORES DA EDUCAÇÃO

No município de Paranatinga – MT, atualmente há o total de 30 escolas, distribuídas entre as redes municipal, estadual, particular e filantrópica, que ofertam educação nos níveis: Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio.

TOTAL DE ESCOLAS DO MUNICÍPIO DE PARANATINGA

Escolas

Municipais

Estaduais

Particular

Filantrópica

Urbanas

08

03

02

01

Rurais

05

-

-

-

Indígenas

05

03

-

-

A Educação Infantil é ofertada pela rede municipal, particular e filantrópica:

TOTAL DE ESCOLAS QUE OFERTAM EDUCAÇÃO INFANTIL

Modalidade/

Municipais

Particular

Filantrópica

Creche

02

-

-

Pré Escola

18

02

01

O Ensino Fundamental é ofertado pelas redes municipal, estadual, particular e filantrópica:

Total de Escolas que ofertam Ensino Fundamental

Escolas

Municipais

Estaduais

Particular

Filantrópica

Ensino Fundamental

18

05

01

01

O Ensino Médio é ofertado pelas redes estadual e particular.

Total de Escolas que ofertam Ensino Médio

Escolas

Estaduais

Particular

Ensino Médio

05

01

Atualmente no Município de Paranatinga – MT, não há Instituições que ofereçam Escolas Profissionalizantes.A Educação tem trabalhado em parceria, agregando as políticas públicas de educação, saúde e assistência social.

Para a Rede de Proteção, os encaminhamentos da saúde são para a equipe multidisciplinar: fonoaudióloga e psicóloga, no quais entendemos que se faz necessário ampliar o atendimento, pois não consegue atender toda a demanda existente. Outro encaminhamento é para o Programa Saúde na Escola – PSE que desenvolve aplicação de flúor, escovação, e prevenção da saúde dentária.

Na Assistência Social os encaminhamentos mais constantes são com a Equipe do CREAS, que atendem as crianças e adolescentes e após a visita inloco, passam o acompanhamento familiar para a superação da vulnerabilidade social. Esse serviço acontece concomitantemente com o Conselho Tutelar, que quando os serviços de educação necessitam são prontamente atendidos.Com a “Busca Ativa Escolar”, intensificam ainda mais a rede de Proteção, firmando nova parceria com a saúde, através das agentes comunitárias, no programa “Fora da Escola Não Pode”, onde elas fazem a busca ativa para a identificação das crianças fora da escola.

Ainda tem escolas na Sede do Município necessitando de ampliação e adequação as normas de acessibilidade. Mas ja apresentam avanços como: climatização, mobiliários e material didáticos.

As escolas urbanas, em duas tem salas de recursos equipadas e condições positivas para a realização do trabalho do professor e desenvolvimento do aluno.

Quanto a formação: na sede do município é trabalhado com um quadro de professores com formação em nível superior, as escolas urbanas possuem gestão, composta por Diretor, Coordenador, Secretário Escolar e Professor Articulador de aprendizagem, escolas essas que possuem entre 115 a 350 alunos.

As escolas do Campo possuem características, diferenciadas tendo em vista as distâncias e a dificuldade de formação de turmas, trabalha com salas multiseriadas, sendo em algumas localidades tem a presença do professor sem a formação profissional para exercer a função.

No entanto o município de Paranatinga tem uma realidade muito complexa, pela sua extensão territorial, dificultando o acompanhamento dessas políticas.Conta também a Educação Indígena e atende atualmente quatro diferentes etnias, sendo: Bakairis, Xavante, Waurá, Ykpeng. O atendimento a educação indígenas em algumas localidades tem a Escola polo e as salas anexas.

ESTRUTURA DA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E RELAÇÃO DAS ESCOLAS MUNICIPAIS COM RESPECTIVOS DIRETORES E COORDENADORES

Secretaria Municipal de Educação

Telefone: 66-3573-1331

Endereço: Avenida Mato Grosso, 893, Bairro Centro

Nome: Arlinda Barbosa de Arruda Vian

E-mail: arlindaptga@yahoo.com.br

Celular: 66-999625-1943

Equipe de Coordenadores da Secretaria Municipal de Educação

Coordenadora Pedagógica Ensino Fundamental e Educação Infantil:

Nome: Vanda Fernandes Soares

E-mail: vandafsoares@hotmail.com

Celular: 66-99953-6628 / 66-98442-3903

Coordenadora Pedagógica do Campo e Indígena que não possuem direção:

Nome: Francisca Moreira Braga

E-mail: francismsantos@hotmail.com

Celular: 66-99689-3268

Obs: O Coordenador Pedagógico do Campo e Indígena é o responsável pelas Escolas do Campo e Indígenas

ESCOLAS URBANAS:

Nome da Escola

Endereço

Direção/Celular

Coordenação/celular

Escola Municipal de Educação Infantil Menino Jesus – INEP 51017342

Rua João Pessoa, s/n

Bairro: Vila Concórdia

Vicência Paula Ferreira da Silva

Celular: 66-9689-3268

Ivanete Oliveira Soares Silva

Celular: 66-99684-6400

Escola Municipal de Educação Infantil Meu Pequeno Lar – INEP 51060248

: Rua Apolônio Bouret de Melo, s/n

Bairro: Centro

Vera Lucia Alves da Silva

Celular: 66-99689-9996

Sinara Silva de Quadros

Celular: 66-99695-2580

Escola Municipal 03 de Maio – INEP 51017695

Rua José Nilo Ferreira nº 157

Telefone: 66-3573-3019

Bairro: Bica D’água

Leila Minatto Gomes

Celular: 66-99654-6343

Joana Darc da Silva Borges

Celular: 66-99662-6441

Escola Municipal 17 de Dezembro – INEP 51017350

Rua Xavante, nº 313

Bairro: União

: Marinei Vilela de Souza

Celular: 66-9636-4300

Maria Antônia Mesquita Da Silva Costa

Celular: 66-99649-8128

Escola Municipal Chapeuzinho Vermelho – INEP 51017750

Rua: João Pessoa nº 624

Bairro: Vila Concórdia

Jileuza Reis Vieira

Celular: 066 – 99931-0765

Franciane Cavalcante Teza

Celular: 66-99612-6641

Escola Municipal Rui Barbosa – INEP51017580

Endereço: Rua Alice Marques nº 185

Bairro: Rui Barbosa

Eva Auxiliadora da Silva Dantas

Celular: 66-99645-6445

Eliara Priscila Andrade da Mata

Celular: 66-99642-6604

Escola Municipal Vista Alegre – INEP 51017733

Rua Videira nº 219

Bairro: Vista Alegre

Laura Maria Rodrigues Nascimento

Celular: 66-9976-0382

Rosineya Araujo Mazutti Ferreira

Celular: 66-99958-6178

Escola Municipal Teles Pires – INEP

Rua Videira nº Rua 05, Residencial Colina Verde

Bairro: Teles Pires

Rosangela Alves dos Santos

Celular: 66-9979-7019

Joana Moreira de Faria

Celular: 066 – 99958-1376

ESCOLAS RURAIS:

Nome da Escola

Endereço

Direção/Celular

Coordenação/celular

Escola Municipal do Campo Euzébio de Queiroz – INEP 51017440

Rua dos Imigrantes s/n

Telefone: 066 – 3444-1012

Salto da Alegria

Zona Rural

Distância: 205 km

Maria Adelia da Silva

Celular: 66-99964-6540

Cirlei Roesler Vargas

Escola Municipal do Campo Alcides Visoni – INEP 51017547

Comunidade de Santiago do Norte

Telefone: 66-3444-1003 (contato)

Zona Rural

Distância: 160 km

Manuela Sarda Danguy Lustosa Pacheco

Celular: 66-99617-6797

-

Sala Anexa Agrochapada - Escola Municipal do Campo Alcides Visoni

Fazenda Agrochapada

MT 130

Zona Rural

Distância: 136 km

Coordenadora Pedagógica

Francisca Moreira Braga

Celular: 66-99689-3268

-

Sala Anexa Boa Vista - Escola Municipal do Campo Alcides Visoni

Endereço: Assentamento Boa Vista

Telefone: 4400-7282

Zona Rural

Distância: 180 km

Coordenadora Pedagógica:

Francisca Moreira Braga

Celular: 66-99689-3268

-

Escola Municipal do Campo Valter Ribeiro de Souza – INEP 51053497

Assentamento Pontal do Piranha

Telefone: 4400-7283

Zona Rural

Distância: 160 km

Ivania Gomes de Souza Silva

Celular: 66-99238-8201

-

Escola Municipal do Campo Geraldo Jose Delai – INEP 51058642

: Fazenda Carajás

Zona Rural

Distância: 80 km

Fabricia Aroma

Celular: 66 99684-9321

-

Escola Municipal do Campo Lucio Catarino Valverde - INEP 51091143

Assentamento Colorado

MT 130 + 40 km a esquerda

Zona Rural

Distância: 80 km

Carminha Ferreira dos Santos

Celular: 66-99667-5733

ESCOLAS INDÍGENAS:

Nome da Escola

Endereço

Direção/Celular

Coordenação/celular

Escola Municipal Indígena Novo Progresso– INEP - 51017458

Etnia indígena Xavante

Aldeia Indígena Novo progresso

Zona Rural

Distância: 90 km

-

Coordenadora Pedagógica:

Francisca Moreira Braga

Celular: 66-99689-3268

Escola Municipal Indígena Ceremece Cerepse – INEP 51017466

Endereço: Etnia indígena Xavante

Aldeia Indígena Marechal Rondon

Zona Rural

Distância: 70 km

-

Coordenadora Pedagógica:

Francisca Moreira Braga

Celular: 66-99689-3268

Escola Municipal Indígena Arimatéia - INEP 51086581

Endereço: Etnia indígena Xavante

Aldeia Arimatéia

Zona Rural

Distância: 50 km

-

Coordenadora Pedagógica:

Francisca Moreira Braga

Celular: 66-99689-3268

Escola Municipal Indígena Otavio Kurewe – INEP51017482

Etnia Indígena Bakairi

Zona Rural

Distância: 70 km

-

Coordenadora Pedagógica:

Francisca Moreira Braga

Celular: 66-99689-3268

Escola Municipal Indígena José Pires Uluko – INEP51017520

: Etnia Indígena Bakairi

Zona Rural

Distância: 65 km

-

Paulo Kavopi

Celular: 66 99215-7746

Sala Anexa Vicente Kaiawa

Etnia Indígena Bakairi

Zona Rural

Distância: 50 km

-

-

Sala Anexa Indígena Paikum

Etnia Indígena Bakairi

Zona Rural

Distância: 60 km

-

-

ESCOLAS ESTADUAIS

Assessora Pedagógica:Luciana Visoni Scafuro

Celular: 66 99605-0553

Nome da Escola

Endereço

Direção/Celular

Coordenação/celular

Escola Estadual Osvaldo Cândido Pereira

Av. Mato Grosso, 690 - Centro

Claudinete Botelho Klein

Celular: 66 99654-1193

-

Escola Estadual Apolônio Bouret de Melo

Av. Bandeirantes, 2529 - Centro

Renato Serrano da Costa

Celular: 66 99956-7315

-

Escola Estadual 29 de Junho

R. João Pessoa, 794, Vila Concórdia

Maria de Fátima Silva Lima

Celular: 66 99651-8720

-

Escola Estadual Indígena Paihitwara

Aldeia Uirapuru

Etnia indígena Xavante

Natal Waawe

Celular: 66 99921-6935

-

Escola Estadual Indígena Kura Bakairi

Aldeia Pakuera

Etnia Indígena Bakairi

: Marinho Uluko Xerente

Celular: 66 99665-5730

-

Escola Estadual Indígena Aturua

Etnia Indígena Bakairi

Gilberto Sapenague Paroca

PARTICULARES

Nome da Escola

Endereço

Direção/Celular

Coordenação/celular

Colégio Acácia – Centro Integrado de Ensino

Rua Lirio Dos Vales, 89, Jd. Primavera

Diretor:Elizeth Leopici Arantes

Elizeth Leopici Arantes

Celular: (66) 99902-6934

-

Centro de Estimulação Infantil Despertar

Rua 17 de Dezembro, 540 - Centro

Diretor: Salete Mendes Visoni

Salete Mendes Visoni

Celular: (66) 98127-2849

-

Educandário Espírita Paulo de Tarso

Cleia Amorim Rodrigues

Celular: (66) 99920-9923

-

Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – APAE

: Bakairis, S/N - Novo Horizonte

Telefone:(66) 3573-3642

Geralda Policeno da Silva

Celular: (66) 99978-3084

-

Fonte: Secretaria Municipal de Educação; junho/2018

ATENDIMENTO DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS – EJA NO MUNICÍPIO DE PARANATINGA – MT

O atendimento da modalidade EJA no município é feita pelas redes municipal e estadual.

A rede municipal oferta o 1º Segmento da EJA Ensino Fundamental, na Escola Municipal 03 de Maio, localizado na zona urbana, no período noturno.

A rede estadual oferta o 2º e 3º Segmento da EJA Ensino Fundamental, e a EJA Ensino Médio, nas escolas: Escola Estadual Osvaldo Candido Pereira, localizada na zona urbana e nas salas anexas localizadas na zona rural; Escola Estadual Indígena Aturua e Kura Bakairi localizada na terra indígena bakairi; Escola Estadual Indígena Pahitwara, localiza na terra indígena xavante.

ESCOLASQUE OFERTAM EJA NO MUNICÍPIO DE PARANATINGA

Rede

Municipal

Estadual

Particular

1º Segmento

01

-

-

2º e 3º Segmento e Ensino Médio

-

04

-

Fonte: Censo Escolar/INEP. www.qedu.org.br

ALUNOS DA EJA NO MUNICÍPIO DE PARANATINGA NOS ÚLTIMOS 4 ANOS.

Matrículas

2014

2015

2016

2017

EJA

585

555

484

378

Fonte: Censo Escolar/INEP. www.qedu.org.br

NÚMERO DE ALUNOS QUE ESTÃO FORA DA ESCOLA.

De acordo com informações contidas no site “Fora da Escola Não Pode!” (http://www.foradaescolanaopode.org.br), queé uma iniciativa do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) para garantir que cada criança e adolescente esteja na escola e aprendendo, atualmente no município de Paranatinga – MT existem 683 crianças, da faixa etária de 4 a 17 anos, fora da escola.

Na escola – 4.276 (86,2%)

Fora da escola – 683 (13,89%)

Renda média domiciliar

Até 1/2 salário mínimo: 50.3%

De 1/2 a 1 salário mínimo: 29.0%

Mais de 1 salário mínimo: 20.5%

Fonte:http://www.foradaescolanaopode.org.br

Perfis das crinaças fora da escola (4 a17 anos)

Sexo

Masculino: 56.4%

Feminino: 43.6%

Cor / raça

Brancos: 22.3%

Negros: 77.7%

Localização

Rural: 41.9%

Urbana: 58.1%

MATRÍCULAS DAS REDES DE ENSINO DO MUNICÍPIO DE PARANATINGA NOS ÚLTIMOS 4 ANOS

Matrícula

2014

2015

2016

2017

Creches

415

408

415

415

Pré Escolas

610

646

704

674

Ensino Fundamental - Anos Iniciais

1.838

1.808

1.782

1.812

Ensino Fundamental - Anos Finais

1.413

1.377

1.430

1.491

Ensino Médio

954

957

886

912

EJA

585

555

484

378

Educação Especial

-

-

-

230

TOTAL

5.815

5.751

5.701

5.912

Fonte: Censo Escolar/INEP. www.qedu.org.br

8.5. INDICADORES DA SAÚDE

Nome

2015

2016

2017

Observação

Esperança de vida ao nascer

80

80

84

SINASC

Número total de nascidos vivos

306

271

295

SINASC

Número total de unidades básicas de atendimentos em saúde

5

5

5

CNES/DATASUS

Número total de leitos hospitalares

35

35

35

CNES/DATASUS

Número total de óbitos com menos de um ano de idade

7

5

4

SIM

Número total de óbitos por doenças do aparelho respiratório

3

2

10

SIM

Número total de óbitos por doenças do aparelho circulatório

26

12

15

SIM

Número total de nascidos vivos cujas mães fizeram menos de 7 consultas pré natal

99

80

101

SINASC

Número total de internações

901

753

802

DATASUS/SIHD

Número total de consultas médicas (atenção básica – especialidade – urgências – emergências)

43.165

40.479

67.741

DATASUS/SIA

Número total de atendimento pronto socorro

17.040

16.419

15.443

DATASUS

Número total pacientes em lista de espera para cirurgia

83

REGULAÇÃO

Número total de pacientes em lista de espera para consulta especializada

1399

REGULAÇÃO

Número de cobertura vacinal em <2 anos (Pentavalente 3ºdose, Pneumocócica 10 valente 2ºdose, Poliomielite 3ºdose, Triplice Viral 1º dose)

22,22%

100%

DATASUS/PNI

Quantidade de registros de IST (Infecção sexualmente transmissíveis)

2

1

4

SINAN NET

Percentual da cobertura da atenção primária da população (Postos de saúde)

80,92%

80,92%

80,92%

CNES/DATASUS

Número total de nascidos vivos cujas as mães tinham 19 anos ou menos

26,79%

21,77%

26,44%

SINASC

Número total de crianças com baixo peso ao nascer menor que 2.500 gramas

13

7

16

SINASC

Número total de crianças menores de 5 anos desnutridas

3

4

5

SISVAN

Número total de mortes por homicídio de jovens com idade de 15 a 29 anos

3

7

3

SIM

Número total de óbitos por homicídio

9

13

16

SIM

Total de mortes de ocupantes de automóveis e caminhonetes

2

3

2

SIM

Número de adultos com obesidade

564

455

307

SISVAN

8.6. INDICADORES DO MERCADO DE TRABALHO

Situação no mercado de trabalho

Masculino

Feminino

Total

Empregador

79

21

100

Assalariado com carteira de trabalho

1.114

362

1.476

Assalariado sem carteira de trabalho

291

183

474

Autônomo com previdência social

189

72

261

Autônomo sem previdência social

338

96

434

Aposentado/Pensionista

311

292

603

Desempregado

147

83

230

Não trabalha

366

681

1.047

Outro

207

286

493

8.7. DADOS SOCIAIS 8.7.1 Previdência

UNIDADE ORGÂNICA: APS PARANATINGA

BENEFÍCIOS

ATIVOS

BENEFÍCIOS CESSADOS

BENEFÍCIOS

SUSPENSOS

BENEFÍCIOS

BLOQUEADOS PARA CONTROLE DE PAGAMENTOS

BENEFÍCIOS CESSADOS PARA *SISOBI

TOTAL

3.166

5.843

45

5

840

Fonte: Agência da Previdência Social de Paranatinga – MT

*Sistema de Informação de Controle de óbitos

8.7.2 Serviços Públicos no município de Paranatinga/MT

Sistema de água, esgoto e drenagem

A prefeitura municipal de Paranatinga através da Lei 1.350/2016 fez a concessão/licitação dos serviços de água, saneamento e esgoto, na qual à empresa Nascente do Xingu - Águas de Paranatinga é responsável desde então pelos serviços prestados em todo município.

Fornecimento de água:

Ligações na rede

Ligações residências

Ligações comerciais

Ligações públicas

5.541

5.197

297

87

Total de ligações:

1.200

População atendida:

pessoas

Aproximadamente

3.672

Contendo 2 (duas) estações de tratamento de água, sendo: Esgotamento sanitário e Sistema de drenagem. A manutenção e de responsabilidade da Prefeitura Municipal.

É importante ressaltar que a empresa da concessão, Nascente do Xingu - Águas de Paranatinga implementou a Tarifa Social, projeto no qual beneficiam pessoas inscritas no Cadastro Único, ou seja, famílias que recebam até 2 (dois) salários mínimos, ou renda per capita de ½ (meio) salário mínimo mensal.

Energia elétrica

A Energisa é a empresa concessionada para fazer o fornecimento de energia elétrica para o município de Paranatinga. A empresa fez uma parceira com o município, onde a mesma cobra a taxa de iluminação publica, porem é devolvida para a prefeitura, então executar as manutenções necessárias de postes e lâmpadas da cidade.

Total arrecadado (Valor aproximado em R$):

Janeiro/2018

Fevereiro/18

Março/18

Abril/18

Maio/18

Junho/18

76 mil

75 mil

76 mil

75 mil

82 mil

87 mil

Repasse para o município (Valor aproximado em R$):

Janeiro/2018

Fevereiro/18

Março/18

Abril/18

Maio/18

Junho/18

47 mil

39 mil

44 mil

44 mil

52 mil

52 mil

Fonte: Energisa –MT.

Coleta de Lixo

A coleta de lixo realizada no município é de responsabilidade pública, ou seja da prefeitura municipal. A área de cobertura é de todo perímetro urbano, a forma de cobrança é através do IPTU. O total arrecadado com o IPTU em 2017: R$ 3.543.328,97 (Três milhões, quinhentos e quarenta e três mil, trezentos e vinte e oito reais e noventa e sete centavos). O valor aproximado repassado para coleta de lixo foi de R$ 67.433,00 (Sessenta e sete mil e quatrocentos e trinta e três reais), aproximadamente 5%.

Pavimentação asfáltica

A pavimentação é realizada com recursos próprios do município e indicação parlamentar.

- Levantamento Topográfico Realizado em 2018:

Total de ruas:

Não pavimentadas:

Pavimentadas:

132,72km

52,84km

79,88km

Transporte municipal

Realizado pela Secretaria Municipal de Educação e Cultura, possuindo 52 (cinqüenta e dois) linhas de ônibus atendendo toda a zona rural e urbana do município, tendo como veículos: microônibus, ônibus e vans.

- Transporte escolar

Onibus Proprio:

Rota urbana/rural

Rota urbana

Rota rural

Rota Paranatinga x Primavera

16

10

06

31

05

Transporte público

O município possui transporte coletivo privado, sendo realizado pela Empresa Paranatinga-Tur que conta com uma frota de 7 (sete) ônibus, suficientes e acessíveis para atender a toda a comunidade, com uma tarifa de R$ 3,50 (três reais e cinqüenta centavos), disponibilizando 10 (dez) pontos de ônibus.

Poder Judiciário

O município possui uma Comarca, fundada no dia 06 de setembro de 1996 e possui em seu quadro dois magistrados, funcionando de forma regular, com duas varas de justiça comum.

1° Vara Cível Criminal

Assesor de gabinete I

Assessor de gabinete II

Auxiliar Judiciária

/gestora

Auxiliar Judiciária

Técnica Judiciária

Analistas judiciarios

Estagiários

01

01

01

01

01

03

05

2° Vara Cível Criminal

Assesor de gabinete I

Assessor de gabinete II

Auxiliar Judiciária

/gestora

Auxiliar Judiciária

Técnica Judiciária

Analistas judiciarios

Estagiarios

01

01

01

01

01

03

05

Juizado Especial

Auxiliar Judiciária

/gestora

Técnica Judiciária

Central de Apoio

Profissional Ag. da Infância e Juventude

1 Ag. da Infância e Juventude

Central de Administração

Técnica Judiciária

/gestora

Técnica Judiciária

/gestora Administrativa 2 e 3

Auxiliar judiciária

01

01

01

01

01

02

01

CEJUSC – Centro Judiciário de Solução e Conflito

Oficiais de justiça

Técnico Judiciário

Tecnico Judiciario/

Gestora 2

Conciliadora

CEJUSC e

Juizado

Psicologa

Tercerizados

Telefonista,

Recepcionista,

Copeiro,

limpeza

05

01

01

02

01

06

1° Magistrado

1 Dr.º Jorge Hassib Ibrahim

Defensória Pública

Advogado do Estado que atende as pessoas carentes, com exceção de causas trabalhistas e contra o INSS. A defensoria pública atende mensalmente 250 (duzentos e cinqüenta) pessoas.

Defensor

Secretário

Estagiário

01

01

02

Ministério Público

A promotoria foi fundada em junho de 2008, e contem 2 (dois) setores, Promotoria de Justiça Cível de Paranatinga e Promotoria de Justiça Criminal de Paranatinga. Contando atualmente com a seguinte equipe de trabalho:

Promotoras

Técnico Adminitrativo

Área Criminal

Área Civil

01

01

01

Policia Militar

A companhia da Polícia Militar conta com 29 (vinte e nove) policiais e 3 (três) viaturas, sendo 2 (dois) pálios e 1 (um) L200.

Servidores da companhia da 3ª Cia:

Comandante

Sub. Comandante

Operacionais

Guarda Fórum

Auxiliar Administrativo – Sistêmica

Copom 190

01

01

21

04

01

01

Segundo estatística da PM houve uma redução de 5% nos casos de homicídio e de roubo no primeiro semestre de 2018 se comparado ao ano de 2017.

A violência conta mulheres de janeiro a junho de 2018, segundo estatísticas alcançou um índice de 46 casos registrados.

Polícia Judiciária Civil

O município conta com uma delegacia da Policia Judiciária Civil que faz uso de 2 (duas) viaturas:

Equipe – Policia Judiciaria Civil:

Delegado

01

Investigadores

Escrivãs

Homem

Mulher

Homem

Mulher

07

01

01

01

Ø Espaço Físico
Cartórios Salas Celas
Escrivã Gabinete Investigadores B.O reconhecimento Arquivos
04 01 01 01 01 02 02

*Não atende a demanda do município.

Fonte: Polícia Judiciária Civil - junho 2018.

Cadeia Pública Municipal

A cadeia publica municipal possui capacidade para 54 (cinqüenta e quatro) detentos, tendo disponível 8 (oito) celas com capacidade para 8 presos, e 2 (duas) viaturas. Porem a população carcerária atualmente conta com 66 (sessenta e seis), com idades entre 18 à 74 anos. Contando com uma equipe de trabalho, com plantões de 24x72 horas e 1 folga mensal, composta da seguinte forma:

Diretor

Agentes Penitenciarios

Homens

Mulheres

01

11

04

Espaço Físico
Celas Sala Direção Sala dos Agentes Sala de monitoramento Cela Triagem
08 01 01 01 01

Rodoviária

As empresas que atuam no município com viagens intermunicipais e interestaduais são:

EMPRESAS

RUBI

SOL NASCENTE

NOVO HORIZONTE

PARANATINGA TUR

Linhas

Linhas

Linhas

Linhas

Rondonopolis,

Primavera do Leste, Poxoréo .

Primavera do Leste,

Campo Verde,

Cuiabá

Primavera do Leste,

Ronodonopolis.

Gaucha do Norte,

Santiago do Norte e

Salto da Alegria

9. UNIDADES MUNICIPAIS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

A estrutura do Sistema único de Assistência Social- SUAS em 2018 se apresenta da seguinte forma:

EQUIPAMENTO DA REDE SOCIOASSISTÊNCIAL DO SUAS

Qtd. de Equipamentos Ativos

Cofinanciado(s) pelo

CRAS

1

1 (abr/2018)

CREAS Municipal

1

1 (abr/2018)

Unidades de Acolhimento

2

*- vagas em unidades (out/2018)

Fonte: MDS, CadSUAS (base corporativa) (mai/2018); MDS, Dados Consolidados PSB/PSE; MDS, Censo SUAS 2018.

9.1. PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA DO SUAS

O Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família – PAIF, o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos - SCFV e o Serviço de Proteção Social Básica no Domicílio para pessoas com deficiência e idosas, os programas, os projetos e os benefícios socioassistenciais, materializam as ações da proteção social básica da Política de Assistência Social. Evidenciar as especificidades das ações e refletir sobre os pressupostos da articulação entre o PAIF e o SCFV é algo essencial no Plano de Assistência Social, sobretudo se considerarmos que nos últimos anos ambos os serviços têm se tornado referência na garantia de proteção social.

No tocante à proteção social básica, o referenciamento visa, sobretudo, tornar factível a articulação dos demais serviços ao PAIF. Tal articulação possibilita a operacionalização e a organização do atendimento e/ou acompanhamento das famílias dos usuários do SCFV e dos participantes de outros programas, projetos e benefícios da proteção social básica.

Assim, é preciso que as unidades que ofertam tais serviços estejam referenciadas ao CRAS e que sejam estabelecidos fluxos de encaminhamento e de repasse de informações sobre as famílias entre o PAIF e esses serviços.

9.2. SERVIÇO DE PROTEÇÃO E ATENDIMENTO INTEGRAL A FAMILIA PAIF

De acordo com a Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais (Resolução CNAS nº 109/2009), o PAIF consiste no trabalho social com famílias, de caráter continuado, com a finalidade de fortalecer a função protetiva das famílias, prevenir a ruptura dos seus vínculos, promover seu acesso a direitos e o usufruto deles e contribuir na melhoria de sua qualidade de vida.

O trabalho social continuado do PAIF deve utilizar ações nas áreas culturais para o cumprimento de seus objetivos, de modo a ampliar o universo informacional e proporcionar novas vivências às famílias usuárias do serviço. Os termos fortalecer, prevenir e promover, presentes na descrição do PAIF, apontam para seu caráter antecipador à ocorrência de situações de vulnerabilidade e risco social, de modo a ofertar às famílias uma forma de atendimento que, como a própria denominação traz, proteção as famílias.

Proteção que, além do enfrentamento das vulnerabilidades e riscos sociais, atua também no desenvolvimento de potencialidades, a partir do reconhecimento de que ninguém está desprovido de tudo, uma família que está sobrevivendo na vulnerabilidade detém ativos importantes.

Nessa direção, é preciso identificar e fortalecer os recursos disponíveis das famílias, suas formas de organização, participação social, sociabilidade e redes sociais de apoio, entre outros, bem como dos territórios onde vivem. Um dos objetivos do PAIF é o fortalecimento da função protetiva da família, compreendendo-a como o lugar do cuidado, proteção, aprendizado dos afetos, construção de identidade e vínculos relacionais e de pertencimento, mas sem perder de vista que ela pode também configurar um espaço de reprodução de desigualdades e de violência.

As oficinas com famílias e as ações comunitárias suscitam a reflexão sobre vulnerabilidades, riscos ou potencialidades das famílias e agregam diferentes grupos, a partir do estabelecimento de um objetivo comum, essas ações passam a contribuir significativamente para o desenvolvimento de projetos coletivos e o protagonismo da comunidade. Paranatinga tem previsão de atendimento de 2.500 famílias referenciadas.

9.3. SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULO - SCFV

A fim de complementar o trabalho social com famílias realizado pelo PAIF, o SCFV, em Paranatinga com 250 metas pactuadas, também compõe a proteção social básica, com vistas a prevenir a ocorrência de situações de risco social e fortalecer os vínculos familiares e comunitários. O SCFV organiza-se em grupos, de modo a ampliar as trocas culturais e de vivências entre os usuários, assim como desenvolver o seu sentimento de pertença e de identidade. A formação dos grupos deve respeitar as necessidades dos participantes, levando em consideração as especificidades do seu ciclo de vida.

Dessa maneira, no serviço podem ser organizados grupos de crianças, de adolescentes, de adultos e de pessoas idosas, a depender da demanda existente no Município.

É importante que a composição desses grupos preserve a diversidade existente no âmbito das relações sociais cotidianas, assegurando a participação de usuários de diferentes raças/etnias, gêneros, entre outros, além de garantir a participação das pessoas com deficiência. O serviço tem como objetivo assegurar a qualidade e a efetividade do trabalho, principalmente no que diz respeito ao necessário acompanhamento dos usuários que compõem os grupos.

É fundamental não perder de vista o caráter preventivo e proativo desse serviço que, como os demais serviços de Proteção Social Básica, antecipam- se às situações de desproteção familiar e àquelas constatadas no âmbito público, oferecendo aos usuários alternativas emancipatórias para o enfrentamento da vulnerabilidade social. Os encontros do SCFV são situações de convivência para diálogos e fazeres que constituem algumas dessas alternativas.

Nessa direção, esses encontros são espaços para promover processos de valorização e reconhecimento, estratégias que consideram as questões e os problemas do outro como procedentes legítimos, dentre eles: a escuta, a produção coletiva, o exercícios de escolhas, a tomada de decisão sobre a própria vida e de seu grupo, o diálogo para a resolução de conflitos e divergências, o reconhecimento de limites e possibilidades das situações vividas, as experiências de decisões coletivas, o aprendizado e ensino de forma igualitária, o reconhecimento e nomeação das emoções nas situações vividas, o reconhecimento e admiração da diferença.

Os encontros dos grupos do SCFV devem criar oportunidades para que os usuários vivenciem as experiências anteriormente mencionadas. Isso pode ser efetivado mediante variadas ações. Entre elas, as oficinas, que consistem na realização de atividades, porém as oficinas, as palestras e as confraternizações eventuais, por si só, não constituem o SCFV, são estratégias para tornar os encontros dos grupos atrativos e, com isso, dialogar com o planejamento do percurso, os temas transversais e os objetivos a serem alcançados nos grupos.

9.4. SERVIÇO DE PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA NO DOMICILIO PARA PESSOAS COM DEFICIENCIA E IDOSAS

O serviço tem por finalidade a prevenção de agravos que possam provocar o rompimento de vínculos familiares e sociais dos usuários. Visa a garantia de direitos, o desenvolvimento de mecanismos para a inclusão social, a equiparação de oportunidades e a participação e o desenvolvimento da autonomia das pessoas com deficiência e pessoas idosas, a partir de suas necessidades e potencialidades individuais e sociais, prevenindo situações de risco, a exclusão e o isolamento.

O serviço deve contribuir com a promoção do acesso de pessoas com deficiência e pessoas idosas aos serviços de convivência e fortalecimento de vínculos e a toda a rede socioassistencial, aos serviços de outras políticas públicas, entre elas educação, trabalho, saúde, transporte especial e programas de desenvolvimento de acessibilidade, serviços setoriais e de defesa de direitos e programas especializados de habilitação e reabilitação. Desenvolve ações extensivas aos familiares, de apoio, informação, orientação e encaminhamento, com foco na qualidade de vida, exercício da cidadania e inclusão na vida social, sempre ressaltado ao caráter preventivo do serviço.

O planejamento das ações é realizado pelo município de acordo com a territorialização e a identificação da demanda. Esse serviço é referenciado ao CRAS e coordenado pelo órgão gestor, sendo que o trabalho realizado é sistematizado e planejado por meio da elaboração do Plano de Desenvolvimento do Usuário – PDU, que é um instrumento de observação, planejamento e acompanhamentos das ações realizadas.

O trabalho social essencial para o desenvolvimento do serviço é: Proteção social proativa; a segurança de acolhida; visita familiar; escuta; encaminhamento para o cadastramento socioeconômico; orientação e encaminhamentos; orientação familiar; desenvolvimento do convívio familiar, grupal e social; inserção na rede de serviços socioassistenciais e demais políticas; informação, comunicação e defesa de direitos; fortalecimento da função protetiva da família; elaboração de instrumentos técnico de acompanhamento e desenvolvimento do usuário; mobilização para a cidadania; documentação pessoal.

No município o trabalho vendo sendo desenvolvido com as famílias dos Idosos e as pessoas com Deficiências, atendidas pelo programa de transferência de renda BPC.

9.5. SERVIÇOS DE PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA E AÇÕES EXECUTADAS PELA EQUIPE VOLANTE

A Equipe Volante é uma equipe adicional, que integra o CRAS, e está em funcionamento. Tem como objetivo executar serviços de proteção social básica no território de abrangência do CRAS, para atendimento a famílias que já são referenciadas a esta unidade, porém vivem em locais de difícil acesso e/ou estão dispersas em território com peculiaridades tais como extensão territorial, isolamento, áreas rurais e, ou de difícil acesso. Os serviços estão organizados e disponíveis de forma que a população que deles necessita possa acessá-los.

A relevância desse serviço é para a ampliação do acesso a população em extrema pobreza e que vive distante do CRAS, aos serviços e benefícios de Proteção Social Básica, priorizando o PAIF, sempre são necessários, e também a inserção na Proteção Especial ou encaminhamento para serviços de outros setores.

Principais atribuições da Equipe Volante - Ofertar o Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família – PAIF; - Ofertar demais serviços de Proteção Social Básica, conforme necessidade; - Realizar busca ativa (saber onde estão as famílias em situação de extrema pobreza); - Apoiar a inclusão e atualização cadastral, no CadÚnico, das famílias que moram em áreas dispersas; e possibilitar o acesso à renda (BPC e Bolsa Família) - Realizar encaminhamentos para a rede socioassistencial e setorial.Previsão de atendimento de 150 famílias ao ano.

9.6. GESTÃO DE PROGRAMA DE TRANSFERÊNCIA DE RENDA CADASTRO ÚNICO – GOVERNO FEDERAL

O Cadastro Único para Programas Sociais reúne informações socioeconômicas das famílias brasileiras de baixa renda – aquelas com renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa. Essas informações permitem ao governo conhecer as reais condições de vida da população e, a partir dessas informações, selecionar as famílias para diversos programas sociais.

Em Paranatinga, o total de famílias inscritas no Cadastro Único em junho de 2018 é de 3.072, porém somente 2.398 tem perfil de Cadastro Único, do total cadastrados esta distribuídas da seguinte forma:

­­­­­298 com renda per capita familiar de até R$85,00; 443 com renda per capita familiar entre R$ 85,01 e R$170,00; 1.157 com renda per capita familiar entre R$ 170,01 e meio salário mínimo; 1.174 com renda per capita acima de meio salário mínimo.

O Programa Bolsa Família - PBF é um programa de transferência condicionada de renda que beneficia famílias pobres e extremamente pobres, inscritas no Cadastro Único. O PBF beneficiou, no mês de junho de 2018, 698 famílias, representando uma cobertura de 40,65% da estimativa de famílias pobres no município. As famílias recebem benefícios com valor médio de R$ 155,49 e o valor total transferido pelo governo federal em benefícios às famílias atendidas alcançou R$ 108.529,00 no mês.

Em relação às condicionalidades, o acompanhamento da frequência escolar, com base no bimestre de junho de 2018, atingiu o percentual de 87,36 %, para crianças e adolescentes entre 6 e17anos, o que equivale a 1.071alunos. A média Nacional é de 91,07% de acompanhamento na educação.

Já o acompanhamento da saúde das famílias, na vigência de primeiro semestre de 2018, atingiu 88,44 %, percentual equivale a 566 famílias de um total de 640; sendo que a média Nacional de acompanhamento na saúde é de 72,76%, o município está acima da média nacional.

A taxa de Atualização Cadastral (TAC) em Paranatinga é de 83,78%, enquanto a média Nacional encontrasse em 73,16%. Existe uma estimativa de 2.398 famílias com renda mensal de até ½ salário mínimo por pessoa, no município, porém ainda faltam 499 cadastros a serem incluídos para que a estimativa de famílias pobres esteja devidamente coberta pelo Cadastro Único.

9.7. BENEFÍCIO DE PRESTAÇÃO CONTINUADA - BPC

É um benefício da Política de Assistência Social, individual, não vitalício e que garante o pagamento mensal de 01 (um) salário mínimo à pessoa idosa, com 65 (sessenta e cinco) anos ou mais, e à pessoa com deficiência, de qualquer idade, com impedimentos de longo prazo, de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, que comprovem não possuir meios para prover a própria manutenção nem de tê-la provida por sua família. O BPC integra a Proteção Social Básica no âmbito do SUAS e para acessá-lo não é necessário ter contribuído com a Previdência Social.

Em junho de 2018, o número de beneficiários do BPC, no município de Paranatinga totalizava 460 pessoas, sendo 226 idosos e 234 pessoas com deficiência e da RMV 08 pessoas, sendo que o valor correspondente ao mês de março/2018, totalizou R$ 438.418,71 de BPC e R$ 7.632,00 de RMV.

10. PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL

Os serviços de Proteção Social Especial destinam-se a famílias e indivíduos cujos direitos tenham sido violados e/ou ameaçados. São serviços que requerem o acompanhamento de famílias e indivíduos que necessitam de apoios e processos que assegurem qualidade na atenção protetiva, demandando atendimento de forma efetiva e monitorada, por este motivo na Proteção Social Especial estão previstos níveis de complexidade diferenciados: média e alta complexidade.

Os serviços de Proteção Social especial têm estreita interface com o sistema de Garantia de Direito exigindo, muitas vezes, uma gestão mais complexa e compartilhada com o Poder Judiciário, Ministério Público e outros órgãos.

10.1. SERVIÇOS DA PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL – MÉDIA COMPLEXIBILIDADE SERVIÇO DE PROTEÇÃO E ATENDIMENTO ESPECIALIZADO A FAMÍLIA E INDIVÍDUO - PAEFI

O Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos - PAEFI de acordo com o disposto na Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais, é o serviço de apoio, orientação e acompanhamento a famílias com um ou mais de seus membros em situação de ameaça ou violações de direitos. Compreende atenções e orientações direcionadas para a promoção de direitos, a preservação e o fortalecimento de vínculos familiares, comunitários e sociais e para o fortalecimento da função protetiva das famílias diante do conjunto de condições que as vulnerabilizam e/ou as submetem a situações de risco pessoal e social.

O atendimento fundamenta-se no respeito à heterogeneidade, potencialidades, valores, crenças e identidades das famílias. O serviço articula-se com as atividades e atenções prestadas às famílias nos demais serviços socioassistenciais, nas diversas políticas públicas e com os demais órgãos do Sistema de Garantia de Direitos - SGD. Deve garantir atendimento sistemático, continuado e providências necessárias para a inclusão da família e seus membros em serviços socioassistenciais e/ou em programas de transferência de renda, de forma a qualificar a intervenção e restaurar direitos.

O trabalho é realizado com famílias e indivíduos que vivenciam violações de direitos por ocorrência de: Violência Física, psicológica e negligência;Violência Sexual: abuso e/ou exploração sexual; Afastamento do convívio familiar devido à aplicação de medidas socioeducativas ou medidas de proteção; Tráficos de pessoas; Situação de rua e mendicância; Abandono; Vivência de trabalho infantil; Discriminação em decorrência da orientação sexual e/ou raça/etnia; Outras formas de violação de direitos decorrentes de discriminação/submissões a situações que provocam danos e agravos a sua condição de vida e os impedem de usufruir autonomia e bem-estar; Descumprimento de condicionalidades do PBF e do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil - PETI em decorrência da violação de direitos.

O serviço deve ser ofertado exclusivamente no CREAS e deverá funcionar no período mínimo de cinco dias por semana, oito horas diária.

Dentre as atividades essenciais do PAEFI estão: Entrevistas de acolhida e avaliação inicial; Atendimento psicossocial (individual, familiar e em grupo); Construção do Plano de Atendimento; Orientaçãojurídico-social; Elaboração de relatórios técnicos sobre o acompanhamento realizado; Ações de mobilização e enfrentamento; Acompanhamento dos encaminhamentos; Visita domiciliar, quando necessário; Articulação com arede.

O acesso ao serviço do PAEFI as famílias e indivíduos que vivenciam violação de direitos se dá através da identificação e encaminhamento dos serviços de proteção e vigilância social; por encaminhamento de outros serviços sócio assistenciais, das demais políticas públicas setoriais, dos demais órgãos do SGD e do Sistema de Segurança Pública - SSP; e por demanda espontânea.

10.2. SERVIÇO ESPECIALIZADO EM ABORDAGEM SOCIAL

Serviço ofertado, de forma continuada e programada, com a finalidade de assegurar trabalho social de abordagem e busca ativa que identifique, no território, a incidência de trabalho Infantil, exploração sexual de crianças e adolescentes, situação de rua, dentre outras. O serviço deve buscar a resolução de necessidades imediatas e promover a inserção na rede de serviços socioassistenciais e das demais políticas públicas na perspectiva de garantia dos direitos.

10.3. SERVIÇO DE PROTEÇÃO SOCIAL A ADOLESCENTES EM CUMPRIMENTO DE MEDIDA SOCIOEDUCATIVA DE LIBERDADE ASSISTIDAE DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS À COMUNIDADE (PSC)

O serviço tem por finalidade prover atenção socioassistencial e acompanhamento a adolescentes e jovens em cumprimento de medidas socioeducativas em meio aberto, determinadas judicialmente. Deve contribuir para o acesso a direitos a para a ressignificação de valores na vida pessoal e social dos adolescentes. Para a oferta do serviço faz-se necessário a observância da responsabilização face ao ato infracional praticado, cujos direitos e obrigações devem ser assegurados de acordo com a legislações e normativas específicas para o cumprimento da medida.

Na sua operacionalização é necessário a elaboração do Plano Individual de Atendimento (PlA) com a participação do adolescente e da família, devendo conter os objetivos e metas a serem alcançados durante o cumprimento da medida, perspectivas de vida futura, dentre outros aspectos a serem acrescidos, de acordo com as necessidades e interesses do adolescente. O acompanhamento social ao adolescente deve ser realizado de forma sistemática, com frequência mínima semanal que garanta o acompanhamento contínuo e possibilite o desenvolvimento do PIA.

No acompanhamento da medida de Prestação de Serviços à Comunidade o serviço deverá identificar no município os locais para a prestação de serviços, a exemplo de: entidades sociais, programas comunitários, hospitais, escolas e outros serviços governamentais. A prestação dos serviços deverá se configurar em tarefas gratuitas e de interesse geral, com jornada máxima de oito horas semanais, sem prejuízo da escola ou do trabalho, no caso de adolescentes maiores de 16 anos ou na condição de aprendiz a partir dos 14 anos. A inserção do adolescente em qualquer dessas alternativas deve ser compatível com suas aptidões e favorecedora de seu desenvolvimento pessoal e social.

O trabalho social que deve ser desenvolvido são: Acolhida; escuta; estudo social; diagnóstico socioeconômico; referência e contrarreferência; trabalho interdisciplinar; articulação interinstitucional com os demais órgãos do sistema de garantia de direitos; produção de orientações técnicas e materiais informativos; monitoramento e avaliação do serviço; proteção social proativa; orientação e encaminhamentos para a rede de serviços locais; construção de plano individual e familiar de atendimento, considerando as especificidades da adolescência; orientação sociofamiliar; acesso a documentação pessoal; informação, comunicação e defesa de direitos; articulação da rede de serviços socioassistenciais; articulação com os serviços de políticas públicas setoriais; estímulo ao convívio familiar, grupal e social; mobilização para o exercício da cidadania; desenvolvimento de projetos sociais; elaboração de relatórios e/ou prontuários.

10.4. SERVIÇO DE PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA, IDOSAS E SUAS FAMÍLIAS.

É um serviço para a oferta de atendimento especializado a famílias com pessoas com deficiência e idosos com algum grau de dependência, que tiveram suas limitações agravadas por violações de direitos, tais como: exploração da imagem, isolamento, confinamento, atitudes discriminatórias e preconceituosas no seio da família, falta de cuidados adequados por parte do cuidador, alto grau de estresse do cuidador, desvalorização da potencialidade/capacidade da pessoa, dentre outras que agravam a dependência e comprometem o desenvolvimento da autonomia.

O serviço tem a finalidade de promover a autonomia, a inclusão social e a melhoria da qualidade de vida das pessoas participantes. Deve contar com equipe específica e habilitada para a prestação de serviços especializados a pessoas em situação de dependência que requeiram cuidados permanentes ou temporários. A ação da equipe será sempre pautada no reconhecimento do potencial da família e do cuidador, na aceitação e valorização da diversidade e na redução da sobrecarga do cuidador, decorrente da prestação de cuidados diários prolongados.

As ações devem possibilitar a ampliação da rede de pessoas com quem a família do dependente convive e compartilha cultura, troca vivências e experiências. A partir da identificação das necessidades, deverá ser viabilizado o acesso a benefícios, programas de transferência de renda, serviços de políticas públicas setoriais, atividades culturais e de lazer, sempre priorizando o incentivo à autonomia da dupla “cuidador e dependente”. Soma-se a isso o fato de que os profissionais da equipe poderão identificar demandas do dependente e/ou do cuidador e situações de violência e/ou violação de direitos e acionar os mecanismos necessários para resposta a tais condições.

A intervenção será sempre voltada a diminuir a exclusão social tanto do dependente quanto do cuidador, a sobrecarga decorrente da situação de dependência/prestação de cuidados prolongados, bem como a interrupção e superação das violações de direitos que fragilizam a autonomia e intensificam o grau de dependência da pessoa com deficiência ou pessoa idosa.

10.5. SERVIÇO ESPECIALIZADO PARA PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA

O Serviço é ofertado para pessoas que utilizam as ruas como espaço de moradia e/ou sobrevivência. Tem a finalidade de assegurar atendimento e atividades direcionadas para o desenvolvimento de sociabilidades, na perspectiva de fortalecimento de vínculos interpessoais e/ou familiares que oportunizem a construção de novos projetos de vida.

Oferece trabalho técnico para a análise das demandas dos usuários, orientação individual e grupal e encaminhamentos a outros serviços socioassistenciais e das demais políticas públicas que possam contribuir na construção da autonomia, da inserção social e da proteção às situações de violência.

Deve promover o acesso a espaços de guarda de pertences, de higiene pessoal, de alimentação e provisão de documentação civil. Proporciona endereço institucional para utilização, como referência, do usuário.

Nesse serviço deve-se realizar a alimentação de sistema de registro dos dados de pessoas em situação de rua, permitindo a localização da/pela família, parentes e pessoas de referência, assim como um melhor acompanhamento do trabalho social.

11. SERVIÇOS DA PROTEÇAO SOCIAL ESPECIAL - ALTA COMPLEXIDADE

11.1. SERVIÇO DE ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES - CASA DE PASSAGEM TRANSITÓRIA LAFAYETTE EUSTÁQUIO DE SOUZA

Acolhimento provisório e excepcional para crianças e adolescentes de ambos os sexos, inclusive crianças e adolescentes com deficiência, sob medida de proteção (Art. 98 do Estatuto da Criança e do Adolescente) e em situação de risco pessoal e social, cujas famílias ou responsáveis encontrem- -se temporariamente impossibilitados de cumprir sua função de cuidado e proteção. As unidades não devem distanciar-se excessivamente, do ponto de vista geográfico e socioeconômico, da comunidade de origem das crianças e adolescentes atendidos.

Grupos de crianças e adolescentes com vínculos de parentesco – irmãos, primos, etc., devem ser atendidos na mesma unidade. O acolhimento será feito até que seja possível o retorno à família de origem (nuclear ou extensa) ou colocação em família substituta.

O serviço deverá ser organizado em consonância com os princípios, diretrizes e orientações do Estatuto da Criança e do Adolescente e das “Orientações Técnicas: Serviços de Acolhimento para Crianças e Adolescentes”.

Em Paranatinga o atendimento é em unidade institucional semelhante a uma residência, destinada ao atendimento de grupos de até 12 crianças e/ou adolescentes. Nessa unidade tem os educadores/ cuidadores que trabalham em turnos fixos diários, a fim de garantir estabilidade das tarefas de rotina diárias, referência e previsibilidade no contato com as crianças e adolescentes. Conta com espaço específico para acolhimento imediato e emergencial, com profissionais preparados para receber a criança/adolescente, em qualquer horário do dia ou da noite, enquanto se realiza um estudo diagnóstico detalhado de cada situação para os encaminhamentos necessários.

A Casa Lar está situada a Rua Araçatuba, nº 29, no Bairro Vista Alegre, onde tem a capacidade de acolher 12 crianças e adolescentes de 0 a 17 anos.

Distribuição por faixa etária e sexo:

CRIANÇAS

04

MASCULINO

ADOLESCENTES

05

03 FEMININOS

02 MASCULINOS

Dados do CREAS de Paranatinga –MT em julho 2018.

11.2. SERVIÇO DE ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL PARA PESSOAS IDOSAS- CASA LAR ESPERANÇA.

O serviço de acolhimento em Paranatinga é para pessoas idosas com 60 anos e/ou mais, de ambos os sexos, independentes e/ou com diversos graus de dependência. A natureza do acolhimento deveria ser provisória e, excepcionalmente, de longa permanência quando esgotadas todas as possibilidades de autossustento e convívio com os familiares. Está previsto para idosos que não dispõem de condições para permanecer com a família, com vivência de situações de violência e negligência, em situação de rua e de abandono, com vínculos familiares fragilizados ou rompidos.

Idosos com vínculo de parentesco ou afinidade – casais, irmãos, amigos, etc., devem ser atendidos na mesma unidade. Idosos com deficiência também são incluídos nesse serviço, de modo a prevenir práticas segregacionistas e o isolamento desse segmento.

O atendimento é em unidade institucional com característica de domicilio, que acolhe os idosos com diferentes necessidades e graus de dependência. Devendo assegurar a convivência com familiares, amigos e pessoas de referência de forma contínua, bem como o acesso às atividades culturais, educativas, lúdicas e de lazer na comunidade. A capacidade de atendimento da unidade é de 39 pessoas idosas, sendo que em julho de 2018 estão acolhidos 28 idosos, devendo seguir as normas da Vigilância Sanitária, devendo ser assegurado o atendimento de qualidade, personalizado, com até cinco idosos por quarto. Está localizado a Rua Ivone Rosa de Souza, 120, Bairro Vila Nova em Paranatinga – MT.

Distribuição por Sexo:

SEXO

QUANTIDADE

SITUAÇÃO

MASCULINO

21

ACOLHIDOS

FEMININO

07

ACOLHIDOS

VALORES REPASSADOS PELO FUNDO MUNICIPAL ASSISTÊNCIA SOCIAL

Nome

Repassado em jul/2018

Repassado em 2018

Repassado em 2017

ÍNDICE DE GESTÃO DESCENTRALIZADA - IGDBF

R$ 2.379,56

R$ 14.355,91

R$ 60.633,45

COMPONENTE - ÍNDICE DE GESTÃO DESCENTRALIZADA DO SUAS

R$ 0,00

R$ 0,00

R$ 40.393,32

Total

R$ 2.379,56

R$ 14.355,91

R$ 101.026,77

Serviços

Nomes

Repassado em Jul/2018

Repassado em 2018

Repassado em 2017

APOIO FINANCEIRO AO BLOCO DA PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA

R$ 0,00

R$ 55.576,59

R$ 0,00

COMPONENTE – PISO BÁSICO FIXO

R$ 0,00

R$ 0,00

R$ 78.000,00

COMPONENTE – PISO BÁSICO VARIÁVEL III – EQUIPE VOLANTE

R$ 0,00

R$ 0,00

R$ 63.000,00

COMPONENTE – PISO FIXO DE MÉDIA COMPLEXIDADE - PAEFI

R$ 0,00

R$ 0,00

R$ 96.000,00

COMPONENTE – SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS

R$ 0,00

R$ 0,00

R$ 179.482,80

TOTAL

R$ 0,00

R$ 55.576,59

R$ 416.482,80

Fonte: MDS, Fundo Nacional de Assistência Social, Relatório de Parcelas Pagas (0rdem bancária) - Atualizado em: 11/07/2018 (Rede SUAS, Relatório Financeiro de Parcelas Pagas)

11.3. INSTÂNCIA DE PROTEÇÃO SOCIAL A CRIANÇA E AO ADOLESCENTE – AUTÔNOMA – CONSELHO TUTELAR

Os Conselhos Tutelares constituem um dos instrumentos mais importantes do Sistema de Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente, como órgãos públicos encarregados pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente. Previstos pelo ECA (Lei 8.069/1990), são criados por lei para garantir que, nos municípios, a política de atendimento à população infanto-juvenil seja cumprida.

Quando comprovada a suspeita ou denúncia de violação dos direitos de crianças e adolescentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, cabe ao conselheiro tutelar acionar os demais atores da rede de proteção à infância e adolescência, como as Delegacias de Proteção à Criança e ao Adolescente e os Centros de Defesa da Criança e do Adolescente, e as instâncias do Poder Judiciário, como o Ministério Público e os Juizados da Infância e Juventude.

Além de atender as denúncias, o conselheiro tutelar também deve estar atento à realidade de sua comunidade, atuando na prevenção de situações que ponham em risco os direitos de crianças e adolescentes.

Os conselheiros tutelares são escolhidos pela própria comunidade em processo eleitoral conduzido pelo Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente - CMDCA. Para concorrer ao cargo, é necessária que o cidadão tenha reconhecida idoneidade moral, idade superior a 21 anos, tenha concluído o Ensino Médio e resida no município.

Em Paranatinga o Conselho Tutelar funciona em sede própria e teve sua última eleição em outubro de 2015 para o mandato no quadriênio 2016-2019, sua composição é de 5 pessoas. A manutenção das atividades é custeada pela Secretaria Municipal de Assistência Social.

11.4. REDE PRIVADA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO

A Rede Privada de Assistência Social é composta por entidades não governamentais estabelecidas no município, devidamente inscritas no Conselho Municipal de Assistência Social. Para o SUAS, tais instituições são parceiras imprescindíveis para a execução da Política de Assistência Social.

Paranatinga tem hoje uma instituição inscrita no Conselho Municipal de Assistência Social, órgão que acompanha, avalia e fiscaliza as mesmas, sobretudo quando existe cofinanciamento de ações com recursos públicos.

A Associação de Pais e Amigos das Pessoas com Deficiência de Paranatinga – APAE, fundada em 14 de janeiro de 1992, está localizada a Rua Bakairis, nº 800, Bairro Novo Horizonte, com telefone(66) 3573-2047, são atendidos 60 pessoas sendo crianças, adolescentes e adultos. O poder público através do reconhecimento de utilidade pública municipal pela Lei 020/1993 de 18 de outubro de 1993; coofinacia alimentação, material didático, combustível e manutenção para o ônibus, também o pagamento de energia elétrica, internet e alguns funcionários, sendo esses, 5 são cedidos pelo órgão gestor e 07 são contratados pela própria entidade.

12. OBJETIVOS 12.1. OBJETIVOS GERAIS

Consolidar o Sistema Único de Assistência Social no município de Paranatinga de forma a viabilizar a garantia de direitos aos usuários da assistência social nos diferentes níveis de proteção, tendo como referência a Política Nacional de Assistência Social (PNAS, 04), a Norma Operacional Básica (NOB-SUAS), Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo – SINASE, a Norma Operacional de Recursos Humanos do SUAS (NOB-RH) e a Lei Orgânica da Assistência Social (Lei nº.8.742/93).

12.2. OBJETIVOSESPECÍFICOS

- Aprimorar as ações e serviços relativos à Proteção Social Básica, Especial de Média e Alta Complexidades no município de Paranatinga, tendo como base a Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais do SUAS;

- Implantar novas ações e serviços de acordo com a tipificação e demandas do município tendo como referência a Política Nacional de Assistência Social (PNAS, 04), a Norma Operacional Básica (NOB-SUAS), a Norma Operacional de Recursos Humanos do SUAS (NOB-RH) e a Lei Orgânica da Assistência Social (Lei nº.8.742/93);

- Apoiar os conselhos enquanto instâncias deliberativas, de caráter permanente e composição paritária entre governo e sociedade civil, como forma de democratizar agestão;

- Aprimorar as estratégias de gestão para garantir a execução das ações previstas na Política Municipal de Assistência Social, em todos os níveis de Proteção;

Valorizar os Trabalhadores do SUAS.

- Valorizar os trabalhadores do SUAS

- Prevenir o abrigamento institucional de pessoas com deficiência e/ou pessoas com vistas a promover a sua inclusão social;

- Identificar famílias e indivíduos com direitos violados, as condições em que vivem, estratégias de sobrevivência, procedências, aspirações, desejos e relações estabelecidas com as instituições;

- Criar condições para a construção/reconstrução de projetos de vida que visem a ruptura com a prática de ato infracional;

13. DIRETRIZES E PRIORIDADES DELIBERADAS

I. Primazia da responsabilidade do Estado na condução da política de assistência social; II. Descentralização político-administrativa e comando único das ações em cada esfera de governo; III. Financiamento partilhado entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios; IV. Matricialidade sociofamiliar; V. Territorialização; VI. Fortalecimento da relação democrática entre Estado e sociedade civil; VII. Controle social e participação popular. 14. DETALHAMENTO DAS AÇÕES ESTRATÉGICAS E METAS: 2018 – 2021

14.1. EIXO 1 - GESTÃO

MODALIDADE/ SERVIÇOS

AÇÃO ESTRATÉGICA

META

PERÍODO

FINANCIAMENTO

2018

2019

2020

2021

MUNICIPIO

ESTADO

UNIÃO

- Produzir para os/as trabalhadores/as do SUAS: uniformes; crachás

100% dos funcionários usando uniformes e crachás

X

X

X

Suprir os serviços públicos de Assistência Social com mobiliário, equipamentos, e veículos.

Setores Equipados

X

X

X

X

X

X

X

- Garantir profissionais para operacionalização da Politica Municipal de Assistência Social, de acordo com a NOB-RH/SUAS

Todos os serviços cobertos

X

X

X

X

X

X

X

- Elaborar e implantar o Plano Municipal de capacitação da SMAS, contemplando todos os trabalhadores do SUAS.

Plano elaborado e implantado

X

X

X

- Garantir a revisão da Lei municipal referente aos Benefícios Eventuais

Lei Revisada

X

X

X

- Elaborar e implantar a Politica Municipal de Assistência Social(Lei do SUAS)

Política elaborada e implantada

X

X

- Estabelecer parcerias com as demais Secretarias para a construção de ações conjuntas das demandas

Rede funcionando

X

X

X

X

X

-Garantir sistema de informação que interligue os serviços da SMAS

Sistema garantido

X

X

X

X

X

X

- Realizar parceria com a Secretaria de Educação em prol dos idosos analfabetos

Parceria efetivada

X

X

X

X

- Garantir a realização dos casamentos comunitários para o público inscrito no cadastro Único

Ação realizada

X

X

X

GESTÃO DA SMAS

- Firmar parcerias com Secretaria de Educação e Esporte, para realização de ações do SCFV de todas as faixas etárias

Parceria concluída e funcionando

X

X

X

X

X

- Garantir manutenção dos veículos da frota da SMAS

Veículos revisados

X

X

X

X

X

-Garantir recursos para realização de mutirões, campanhas e projetos

Recursos alocados

X

X

X

X

X

X

MODALIDADE/ SERVIÇOS

AÇÃO ESTRATÉGICA

META

PERÍODO

FINANCIAMENTO

2018

2019

2020

2021

MUNICIPIO

ESTADO

UNIÃO

GESTÃO DO TRABALHO

Manter cursos de geração de emprego e renda para o público do PAIF e Bolsa Família, observando perfil e vocação do município.

Cursos em funcionamento

X

X

X

X

X

X

X

Promover parcerias com Empresas Privadas para estágios de Adolescente Aprendiz

Parcerias realizadas

X

X

X

X

X

MODALIDADE/ SERVIÇOS

AÇÃO ESTRATÉGICA

META

PERÍODO

FINANCIAMENTO

2018

2019

2020

2021

MUNICIPIO

ESTADO

UNIÃO

GESTÃO DE HABITAÇÃO

Garantir Regularização Fundiária, visando os Programas habitacionais existentes no município.

Setor de Habitação

regulamentado

X

X

X

X

Reestruturar o Conselho da Cidades, para estudo dos casos municipais de habitação.

Conselho atuando

X

X

X

X

Realizar convênios com o Governo Federal para implantação de novos unidades habitacionais.

Construção de novos Imóveis

X

X

X

X

X

Regulamentar o setor de Habitação desvinculando-o da Assistência Social.

Setor

desvinculado

X

X

MODALIDADE/ SERVIÇOS

AÇÃO ESTRATÉGICA

META

PERÍODO

FINANCIAMENTO

2018

2019

2020

2021

MUNICIPIO

ESTADO

UNIÃO

GESTÃO DE BENEFICIOS EVENTUAIS

Garantir o atendimento emergencial (compra dos insumos: cesta básica, auxílio funeral, auxílio natalidade)

Serviço garantido

X

X

X

X

X

Garantir a vinculação da concessão dos Benefícios Eventuais ao Cadastro Único com exceção do Auxilio Funeral.

Garantir a equidade.

X

X

X

X

X

Implantar Lei Municipal que garanta recurso para o pagamento de passagem em transporte terrestre, para o migrante em situação de vulnerabilidade social

Lei Implantada

X

X

14.2. EIXO 2- PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA

MODALIDADE/ SERVIÇOS

AÇÃO ESTRATÉGICA

META

PERÍODO

FINANCIAMENTO

2018

2019

2020

2021

MUNICIPIO

ESTADO

UNIÃO

CRAS/PAIF

Manutenção e reforma do espaço físico do CRAS

Conservação e segurança do Patrimônio

X

X

X

X

X

X

Melhorar a infraestrutura do CRAS. – Adquirindo mobiliários novos, computadores, impressoras e aparelhos de telefone (PABX e aparelho simples) e instalação da rede nas salas.

Instrutora do setor adequada

X

X

X

X

X

- Construir o fluxo de atendimento aos/às Usuários/as.

- Implementar o fluxo de atendimento e acompanhamento dos/as Usuários/as.

- Padronizar os instrumentos de referência e contrarreferência.

Parceria formalizada e em funcionamento.

X

X

X

X

X

X

Potencializar as ações de busca ativa como a principal forma de acesso na oferta do PAIF.

Oferta do serviço

X

X

X

X

X

X

X

Adequar à oferta das ações do PAIF, priorizando as formas de atendimento coletivo, superando as formas de atendimento individualizado.

Readequação dos serviços.

X

X

X

X

X

Implementar as ações do PAIF, com famílias do Cadastro único, PBF e BPC.

Famílias acompanhadas

X

X

X

X

X

X

X

Acompanhamento pelo PAIF das famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família que apresentem outras vulnerabilidades sociais, para além da insuficiência de renda

Taxa de acompanhamento de 20%.

X

X

X

X

X

X

X

CRAS/PAIF

Acompanhar pelo PAIF as famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família em fase de suspensão por descumprimento de condicionalidades, cujo motivo seja da assistência social.

Acompanhamento de condicionalidades garantido

X

X

X

X

X

X

Promover ações de caráter socioeducativo, acesso aos serviços, projetos e benefícios.

Atendimento social descentralizado

X

X

X

X

X

X

X

Reuniões com a Unidade de Proteção de Média e Alta complexidade. Encaminhamentos para a rede socioassistencial.

Fortalecimento da Rede

X

X

X

X

X

X

Garantir equipe técnica de acordo com NOB-RH/SUAS e demanda apresentada

Equipe técnica garantida

X

X

X

X

X

Garantir veículo específico para o CRAS

Veículo

garantido

X

X

X

X

X

X

X

Criar instrumentos permanentes de divulgação dos direitos socioassistenciais para a comunidade em geral, e em particular para os Usuários da política.

implantar o Sistema de Comunicação do SUAS

X

X

X

Promover de forma permanente treinamentos e capacitações dos Trabalhadores do SUAS, disponibilizando recursos financeiros.

Capacitações realizadas e equipe qualificada

X

X

X

X

X

X

X

Garantir meio de arquivamento para efetivação de uso do Prontuário do SUAS.

Prontuário em uso

X

X

X

X

X

X

Manter e garantir os serviços, da Equipe Volante para atendimento das comunidades rurais.

Serviço implantado

X

X

X

X

X

X

X

Implantar e garantir uma equipe para o Serviço de Proteção Social Básica no Domicilio para idosos e PCDs.

Constituir a equipe

X

X

X

X

X

Implantar mais um CRAS no município priorizando território de maior vulnerabilidade social

Novo CRAS implantado

X

X

X

Implantar serviço/equipe de extensão do CRAS em território Urbano de maior vulnerabilidade social.

Serviços estendidos aos territórios.

X

X

X

X

X

X

MODALIDADE/ SERVIÇOS

AÇÃO ESTRATÉGICA

META

PERÍODO

FINANCIAMENTO

2018

2019

2020

2021

MUNICIPIO

ESTADO

UNIÃO

CRAS /SCVF

CRAS/SCFV

CRAS/SCFV

Ampliar espaço físico para execução das atividades de SCFV

Espaço físico ampliado

X

X

X

X

Manter e garantir serviço continuados conforme tipificação e orientação do SCFV

Serviço mantido e garantido

X

X

X

X

X

X

Manter equipado o espaço físico com mobiliários, adequadamente ao serviço ofertado

Serviço equipado

X

X

X

X

X

Promover de forma permanente

treinamentos e capacitações dos profissionais

Treinamentos realizados

X

X

X

X

X

X

Garantir profissional com o perfil do público alvo (dança, música, artesanato, teatro, Capoeira, dentre outros)

Profissional garantido

X

X

X

X

X

X

Garantir equipamentos eletrônicos (aparelho de som, computador, Data show e outros) necessários para um serviço de qualidade

Equipamentos adquiridos

X

X

X

X

Garantir material Pedagógico, de expediente, de artesanato e outros, necessário para execução dos serviços

Aquisição de material

X

X

X

X

X

Garantir uniformes para todas as faixas etárias e modalidades, anualmente

Uniformes adquiridos.

X

X

X

X

X

MODALIDADE/ SERVIÇOS

AÇÃO ESTRATÉGICA

META

PERÍODO

FINANCIAMENTO

2018

2019

2020

2021

MUNICIPIO

ESTADO

UNIÃO

CADASTRO ÚNICO

CADASTRO UNICO

Manter equipado adequadamente o serviço do Cadastro Único

Serviço equipado

X

X

X

X

Promover de forma permanente treinamentos e capacitações para os

profissionais

Treinamentos realizados

X

X

X

X

X

X

X

Garantir o acompanhamento das condicionalidades das famílias beneficiárias em fase de advertência e bloqueio

Acompanhar 100% das famílias

X

X

X

X

X

X

Garantir visita domiciliar para inclusão e buscas ativas conforme orientação do MDS

Visitar 100% das famílias

X

X

X

X

X

X

Ampliar número de entrevistadores e operadores

Atendimento a toda demanda

X

X

X

X

X

X

Garantir manutenção do veículo do Cadastro Único

Veículo em boas condições de

uso

X

X

X

X

X

Garantir divulgação dos serviços e programas do Cadastro Único por mídia local e volante.

Divulgação realizada

X

X

X

X

X

Manter parcerias com a Secretaria de Saúde e Educação nas ações de divulgação e condicionalidades.

Parcerias funcionando

X

X

X

X

X

Qualificar a base de dados do Cadastro Único para Programas Sociais, por meio da intensificação do trabalho de busca ativa objetivando a atualização e inserção de novas famílias.

Direitos garantido

X

X

X

X

X

Manter o CMAS, informado de todos os procedimentos referentes as famílias que serão desligadas do PBF.

Controle social em atuação

X

X

X

X

X

X

14.3. EIXO 3 - PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL – MÉDIA COMPLEXIDADE

MODALIDADE/ SERVIÇOS

AÇÃO ESTRATÉGICA

META

PERÍODO

FINANCIAMENTO

2018

2019

2020

2021

MUNICIPIO

ESTADO

UNIÃO

PAEFI/CREAS

Garantir a conclusão da obra do CREAS(cobertura)

Unidade concluida e segura

X

X

Garantir a manutenção do espaço físico do CREAS

Maior segurança e condições de trabalho

X

X

X

X

X

X

Garantir veículo exclusivo para o CREAS e sua manutenção.

Veiculo disponivel

X

X

X

X

X

X

Manter o Creas equipado adequadamente em conformidade com o Plano de Ação

Serviços equipados

X

X

X

X

X

X

Garantir equipe técnica de acordo com a NOB-RH/SUAS para cada serviço

Serviços adequados conforme legislação

X

X

X

X

X

X

Garantir participação permanente em treinamentos e capacitaçãoes dos trabalhadores do SUAS dentro e fora do Municipio

Trabalhadores capacitados

X

X

X

X

X

X

X

Estabelecer fluxo de atendimento para funcionamento da Rede em cada seguimento.

Manter serviço organizado

X

X

X

X

X

X

Manter e fortalecer os grupos de atendimento a familias das crianças e adolescentes do PAEFI

Grupo Funcionanndo

X

X

X

X

X

X

X

Acompanhamento pelo PAEFI das famílias com violação de direitos em decorrência do uso de substâncias psicoativas.

Direitos assegurados e familias atendidas

X

X

X

X

X

X

X

Organizar e garantir atendimento em grupos para mulheres vítimas de violencia

Grupo Funcionanndo

X

X

X

X

X

X

X

PAEFI/MSE

Elaboração e aprovação do Plano Municipal de Atendimento socioeducativo

Plano elaborado e aprovado

X

X

X

Ampliar o campo de cumprimento de medida Socioeducativa de PSC

Rede Funcionando

X

X

X

X

X

X

Fomentar a realização de eventos votados ao publico prioritario da LA e PSC

Eventos realizados

X

X

X

X

X

X

Garantir capacitação da Rede sobre socioeducação

Capacitação disponibilizada continuamente

X

X

X

X

X

X

X

CREAS- Abordagem Social

Implantar o Serviço de Abordagem Social, para população em situação de rua.

Serviço

Funcionando

X

X

X

Garantir a implantação da “Casa de Passagem” equipada adequadamente.

Casa implantada

X

X

Garantia de alimentação de forma emergencial

Fornecimento de Alimento ao

Público alvo

X

X

X

Garantir recursos para aquisição de passagens

Passagens garantidas

X

X

X

Capacitar equipe específica para este atendimento

Equipe capacitada

X

X

X

14.4. EIXO 4- PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL – ALTA COMPLEXIDADE

MODALIDADE/ SERVIÇOS

AÇÃO ESTRATÉGICA

META

PERÍODO

FINANCIAMENTO

2018

2019

2020

2021

MUNICIPIO

ESTADO

UNIÃO

ACOLHIMENTO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES

Garantir equipe técnica de acordo com NOBRH/SUAS.

Desenvolvimento e qualidade dos serviços

X

X

X

X

Garantir bens e serviços necessários ao atendimento dos acolhidos

Garantia de atendimento

X

X

X

X

X

Fomentar a conviviência familiar e comunitária- execto casos recomendados pela justiça

Desenvolvimento sociofamiliar

X

X

X

X

X

Manutenção da casa lar

X

X

X

ACOLHIMENTO DE

PESSOAS IDOSAS

Garantir a manutenção do espaço físico de acordo com as orientações técnicas.

Espaço físico conservado

X

X

Capacitação e treinamentos para os servidores da unidade

Equipe treinada

X

X

X

X

Aquisição de veículos e mobiliarios

X

X

X

X

14.5. EIXO 5 – CONTROLE SOCIAL

MODALIDADE/ SERVIÇOS

AÇÃO ESTRATÉGICA

META

PERÍODO

FINANCIAMENTO

2018

2019

2020

2021

MUNICIPIO

ESTADO

UNIÃO

CMAS

E DEMAIS CONSELHOS

Fortalecer a secretaria executiva dos conselhos

Secretaria executiva fortalecida

X

X

X

X

X

X

Equipar espaço da sala da secretaria executiva dos conselhos( ar condicionado, arqivos, dentre outros)

Serviço equipado

X

X

X

X

X

X

Garanatir recursos para a participação dos conselheiros em atividades/capacitações/eventos fora do municipio

Recursos garantidos

X

X

X

X

X

X

Auxiliar o planejamento anual da destinação do recurso financeiro para a manutenção do CMAS e da secretaria Executiva dos Conselhos

Efetivar o controle orçamentário do Setor.

X

X

X

X

X

Garantir recursos para realizar as confêrencias relativas as politicas vinculadas a Assistencia Social

Conferencias realizadas

X

X

X

X

X

Planejar, orientar e acompanhar o processo de preparação e realização das Conferências de Assistência Social e do CMDCA.

Garantia de realização

X

X

X

X

X

Adquirir telefone móvel com linha para atender aos trabalhos da secretaria executiva

Agilizar os trabalhos

X

X

Apoiar os conselhos na realização de atividades educativas visando a sensibilização e mobilização da sociedade acerca do Controle Socal

Atividades realizadas

X

X

X

X

X

X

Garantir transporte na promoção de visitas as entidades

Visitas realizadas

X

X

X

X

X

Garantir interface entre os Conselhos (CMAS, CMDCA, CMI, Saúde, Educação, Direitos Humanos), visando uma atuação integrada e qualificada;

Realização de encontros

X

X

X

X

Divulgar conta do FMDCA, para arrecadação de recursos do Imposto de Renda, para cofinanciar projetos voltados para crianças e adolescentes

Sociedade parceira

X

X

X

X

X

Realizar orientação permanente do CMAS, para o cumprimento de suas funções.

Ampliar a efetividade do CMAS na proposição de políticas de assistência social.

X

X

X

X

X

X

MODALIDADE/ SERVIÇOS

AÇÃO ESTRATÉGICA

META

PERÍODO

FINANCIAMENTO

2018

2019

2020

2021

MUNICIPIO

ESTADO

UNIÃO

Garantir reforma e manutençao do espaço físico

Conservação do patrimonio publico

X

X

X

X

X

Manter o espaço equipado adequadamente

Serviço equipado

X

X

X

X

X

CONSELHO TUTELAR

Garantir equipe de apoio( recepcionista, motorista, administrativo e serviços gerais)

Equipe de apoio garantida

X

X

X

X

X

Manter protocolo e fluxo de atendimento

Serviço organizado

X

X

X

X

X

Realização de eleição de novos conselheiros

Cumprimento da Lei

X

X

Elaborar Plano de Ação Anual e relatórios mensais.

Planejaento de serviço

X

X

X

X

X

Requerer uma linha de ligação direta (0800) disque denúncia

Garantir o acesso e o anonimato

X

- Realizar campanhas educativas nas seguintes datas:

18 de maio: contra o abuso e exploração sexual;

12 de junho: contra o trabalho infantil;

13 de julho: data comemorativa do ECA;

Outras.

Ampliar o conhecimento da sociedade sobre os temas afins à situação da Criança e do Adolescente.

X

X

X

X

X

Estabelecer parcerias para aprimorar o atendimento às crianças, adolescentes e suas famílias.

Identificão da rede de Proteção de atendimento à criança e ao adolescente

X

X

X

X

15. FINANCIAMENTO 15.1 TABELA DE VALORES ORÇADOS GERAL - 2018/2021

0015- PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL

ESFERA

2018

2019

2020

2021

TOTAL

Orçamento fiscal e Seguridade Social

755.000,00

795.000,00

815.000,00

825.000,00

3.190.000,00

Despesas correntes

690.000,00

730.000,00

760.000,00

820.000,00

3.000.000,00

Despesas de capital

65.000,00

65.000,00

55.000,00

5.000,00

190.000,00

TOTAL

3.190.000,00

0016- PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA

ESFERA

2018

2019

2020

2021

TOTAL

Orçamento fiscal e Seguridade Social

892.000,00

837.000,00

1.052.000,00

1.162.000,00

3.943.000,00

Despesas correntes

797.000,00

822.000,00

837.000,00

862.000,00

3.318.000,00

Despesas de capital

95.000,00

15.000,00

215.000,00

300.000,00

625.000,00

TOTAL

3.943.000,00

0017- GESTÃO E MANUTENÇÃO ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA

ESFERA

2018

2019

2020

2021

TOTAL

Aquisição de veículos e equipamentos para Sec. Assist. Social e departamentos

10.000,00

110.000,00

10.000,00

10.000,00

140.000,00

Manutenção das atividades da Sec. de Ass. Social e departamentos

600.000,00

620.000,00

640.000,00

650.000,00

2.510.000,00

Manutenção das atividades do Conselho Tutelar

250.000,00

260.000,00

270.000,00

280.000,00

1.060.000,00

Aquisição de veículos e equipamentos para Conselho Tutelar

10.000,00

10.000,00

10.000,00

10.000,00

40.000,00

TOTAL

3.750.000,00

ORÇAMENTO MUNICIPAL – PPA-2018

ANO

ORÇAMENTO TOTAL MUNICIPIO

ORÇAMENTO DA ASISTENCIA SOCIAL

PERCENTUAL ORÇAMENTÁRIO

2018

63.700.000.00

2.517.000,00

3.95%

Quadro 2 – Previsão Orçamentária para a Assistência Social 2018-2021

16. MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

O Plano Municipal de Assistência Social requer avaliação e reajuste constantes, seja em face de novos acontecimentos ou situações, seja para a correção dos objetivos e estratégias anteriormente definidos ou redefinidos, ao longo de sua implementação.

Este Plano é um instrumento político utilizado como meio de melhorar as ações existentes, aprimorar o conhecimento sobre a realidade e sobre as formas de intervenção, contribuindo para o planejamento futuro, com garantia de continuidade e permanência, superando assim descontinuidade e transitoriedade.

O monitoramento e a avaliação são instrumentos estratégicos para a execução do Plano, identificando seus ganhos e dificuldades, além de prover os agentes sociais de informações que levem ao seu contínuo ajuste e aperfeiçoamento, bem como possibilitando o exercício do controle social.

Na fase de execução das diretrizes, o monitoramento e a avaliação assumem uma função retroalimentadora do Plano, enquanto acompanham os avanços e produtos intermediários que indicarão os ajustes e adequações necessárias às etapas posteriores.

No monitoramento serão utilizados como instrumentais os diversos sistemas de informação da assistência social, próprios e do Ministério de Desenvolvimento Social para mensuração da eficiência e eficácia das ações previstas .

A primeira ferramenta para monitoramento e avaliação do Plano é o Relatório Mensal de Atividades – RMA, que informa os atendimentos realizados segundo tipos de público em todas as unidades de atendimento do SUAS. Suas informações são primordiais para que sejam acompanhadas as ações, públicos específicos e que demandam serviços, programas e benefícios específicos, oferecendo informações que serão a base para análises recorrentes da evolução da quantidade de serviços oferecidos.

A partir do estabelecimento das metas locais o monitoramento atualizará periodicamente as informações em relação às populações dos territórios de referencia, provendo indicações integradas sobre a atuação dos diferentes equipamentos, de territórios específicos.

Ao longo dos quatro anos de vigência será possível conhecer os avanços por meio de análises simplificadas que mostrem as metas pactuadas e o estágio alcançado, bem como fazendo indicativos sobre os desafios que estão sendo enfrentados para o cumprimento das metas.

O monitoramento das diretrizes e objetivos traçadas visa apoiar as ações das diferentes instâncias decisórias e participativas do SUAS. Apresentado de forma pública e acessível permitirá que este sistema seja valorizado de forma mais explicita por toda a população cumprindo assim seu papel de atendimento aos cidadãos, segundo suas demandas e necessidades sociais.

Destaca-se, ainda, o papel do Conselho de Assistência Social, bem como das Conferências de Assistência Social no acompanhamento e controle das diretrizes e metas pactuadas no Plano, pois é de vital importância a valorização da gestão democrática no SUAS e a participação popular na efetivação do controle social.

REFERÊNCIAS Cadernos SUAS – Vol. 3 – Planos Municipais de Assistência Social: Diretrizes para elaboração; Cartilha 1: SUAS – Orientações acerca dos conselhos e do controle social da política pública de assistência social; Constituição Federal de1988; Gestão do Trabalho no Âmbito do SUAS; Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS/1993; Norma Operacional Básica da Assistência Social – NOB SUAS; Norma Operacional Básica de Recursos Humanos do SUAS – NOB- RH/SUAS2006; Orientações Técnicas Centro de Referências de Assistência Social – CRAS; Plano Municipal de Assistência Social2010 – 2013; Política Nacional de Assistência Social – PNAS/2004; PPA – Plano Plurianual Municipal de Paranatinga - MT – Lei Orçamentária; SAGI – Secretaria de Avaliação e Gestão da Informação – MDS.