Essa publicação está na edição do(s) dia(s): 6 de Junho de 2018.

EDITAL DE LANÇAMENTO DE PAVIMENTAÇÃO ASFALTICA 003/2018

O MUNICÍPIO DE CAMPO NOVO DO PARECIS, Estado de Mato Grosso, através do Prefeito Municipal, RAFAEL MACHADO, em conformidade com o disposto no Código Tributário Municipal instituído pela Lei Complementar nº. 020/2008, art. 269 e Lei Complementar nº 054/2014, que institui o Programa Municipal de Pavimentação Comunitária de Campo Novo do Parecis, através do presente edital, TORNA PÚBLICO a execução de drenagem de águas pluviais, terraplenagem, pavimentação, meio-fio e sarjeta na Rua Anita Garibaldi no Setor Industrial, apresentando-se a estimativa de custo e de valorização dos imóveis antes da execução da obra para fins da cobrança, nos termos da legislação que menciona e conforme descrições que seguem:

1. DELIOMITAÇÃO DA ZONA BENEFICIADA

1.1. O presente Memorial refere-se à execução de drenagem de águas pluviais, terraplenagem, pavimentação asfáltica e meios-fios e sarjetas nas seguintes vias: Rua Anita Garibaldi no Setor Industrial, conforme Anexo I deste Edital.

1.2. A cobrança será realizada aos proprietários e/ou possuidores de imóveis situados nas áreas diretamente beneficiadas pela obra.

2. MEMORIAL DESCRITIVO DO PROJETO DA OBRA

2.1. O memorial que compõem os projetos técnicos das obras descrevem normas para a execução dos serviços e matérias de levantamento topográfico, escavação de valas, assentamento de tubos de concreto, execução de poços de visita e bocas de lobo, reaterro de valas, tratamento de subleito, camada de sub-base, camada de base, camada de imprimação e revestimento asfáltico em TSD (Tratamento Superficial Duplo com capa selante), execução de meios-fios e sarjetas, compreendendo todas as atividades necessárias para a execução da obra. 2.2. A descrição individual dos serviços e materiais encontra-se no respectivo memorial descritivo do projeto executivo de pavimentação, Anexo II deste Edital. Todos os serviços deverão ser executados de acordo com especificações técnicas constantes no memorial descritivo. 3. ORÇAMENTO DO CUSTO DA OBRA E PLANO DE RATEIO 3.1. O custo total da drenagem, terraplenagem e pavimentação asfáltica, incluindo-se a execução de meio fio e sarjetas é de R$ 346.840,90 (trezentos e quarenta e seis mil oitocentos e quarenta reais e noventa centavos), conforme Planilha Orçamento do Custo da Obra e Plano de Rateio, constante no Anexo III deste Edital. 4.DEMONSTRAÇÃO DOS IMÓVEIS COMPREENDIDO NA ÁREA BENEFICIADA E SUA VALORIZAÇÃO

4.1 A valorização dos imóveis, será calculada considerando os valores venais dos imóveis constantes do Cadastro Imobiliário do Município de Campo Novo do Parecis. Os percentuais ora estabelecidos foram deliberados pela Comissão Permanente de Avaliação de Bens Imóveis deste Município, conforme detalhamento constante no Anexo IV deste Edital.

5. COBRANÇA

5.1. Os pagamentos poderão ser efetuados à vista ou em até 24 (vinte e quatro) parcelas, com vencimento em 30 (trinta) dias após a emissão das guias. 5.2. No caso de parcelamento, serão aplicados encargos financeiros na ordem de 1% (um por cento) de juros e correção pelo índice utilizado na construção civil - INCC. 5.3. No caso de parcelamento em até 6 (seis) vezes, somente será aplicada a correção pelo índice utilizado na construção civil - INCC 5.4 O índice utilizado na construção civil - INCC será do mês do início do prazo de adesão. 5.5. No caso de inadimplência, será acrescido de juros, multa e correção monetária, conforme disposto no art. 73, do Código Tributário Municipal.

6. NOTIFICAÇÃO

6.1 Ficam cientificados os contribuintes beneficiados pelas obras, que no prazo de impugnação dos itens discriminados anteriormente é de 30 (trinta) dias, a contar da data da publicação do presente Edital, cabendo ao impugnante o ônus da prova.

6.2 A impugnação deverá ser dirigida à Secretaria Municipal de Infraestrutura através de petição fundamentada, devidamente protocolada, que servirá para o início do processo administrativo fiscal, na qual o proprietário poderá reclamar de qualquer elemento constante deste Edital, e não terá efeito suspensivo da cobrança.

6.3 O presente edital será devidamente publicado e afixado no mural da Prefeitura municipal. As eventuais impugnações não prejudicarão a prática de atos necessários ao lançamento.

7. DISPOSIÇÕES GERAIS

7.1. No valor lançado de cada contribuinte, em havendo alterações econômicas que resulte no aumento dos materiais aplicados na execução das obras, será o saldo devedor, reajustado nos exatos índices ocorridos.

7.2. Os demais documentos relativos ao presente Edital encontram-se disponíveis aos interessados junto a Prefeitura Municipal.

7.3. Os proprietários, responsáveis legais ou beneficiários pelas melhorias abrangidas pela programação das obras demonstradas no presente edital, que durante o período estabelecido para celebração do compromisso ou recolhimento do numerário devido, não cumprirem as obrigações regulamentares, terão seus débitos consignados em divida ativa, que constituirão receita, ensejando cobrança judicial, com os acréscimos previstos em lei e demais encargos de responsabilidade civil e processo pertinente.

7.4. São partes integrantes deste Edital:

Anexo I - ZONA BENEFICIADA;

Anexo II - MEMORIAL DESCRITIVO DO PROJETO;

Anexo III - PLANILHA ORÇAMENTO DO CUSTO DA OBRA E PLANO DE RATEIO;

Anexo IV - VALORIZAÇÃO IMOBILIÁRIA DOS IMÓVEIS DO BAIRRO OLENKA;

Campo Novo do Parecis/MT, aos 04 de junho de 2018.

MARCELO JOSE BURGEL

Secretário Municipal de Infraestrutura

RAFAEL MACHADO

Prefeito Municipal

ANEXO I

ZONA BENEFICIADA

I - Rua Anita Garibaldi: Quadra: Lote Industrial - Lote: 1; Quadra: 26 - Lotes 8A-1, 8A-2, 8A-3, 8A-4, 8A-6, 8A-7, 8A-8, 8A-9, 8A-10, 8A-11, 8A-12, 8A-13.

ANEXO II

MEMORIAL DESCRITIVO DO PROJETO

1.1 MEMORIAL DESCRITIVO

Obra: DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS, TERRAPLENAGEM E PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA

Localização: Rua Anita Garibaldi no Setor Industrial.

Município: CAMPO NOVO DO PARECIS – MT Área total: 4.000,00 m² Áreas particulares: 4.000,00 m² Áreas públicas: -

1.1.1 DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS

Objetivo:

Drenagem de águas pluviais na Avenida Getúlio Vargas, apresentando soluções de viabilidades técnicas para problemas decorrentes das águas de chuvas, de forma a evitar que volumes excessivos se escoem pelas vias publicas ou estourem os pavimentos pela pressão do lençol freático muito aflorado, ocasionando problemas de trânsito de veículos e pedestres afetando as vias através de problemas erosivos, ou acumulando em lugares impróprios, causando fontes de desenvolvimento de doenças infecto contagiosa, privando os usuários da comodidade.

Instruções de Execução

Alinhamento e nivelamento das redes

Antes de iniciar os serviços de escavação para assentamento da rede de galeria de águas pluviais, deverão ser iniciados os serviços de topografia de alinhamento da rede, para procedimento das escavações e o perfeito alinhamento das redes de tubos de concreto CA-1

Escavação

A abertura de valas somente deve ser iniciada quando forem confirmadas as posições de outras obras subterrâneas interferentes e quando o material para a execução da rede estiver disponível no local da obra. As valas devem ser escavadas segundo a linha de eixo, sendo respeitados o alinhamento e as cotas indicadas pela topografia. As valas devem ser abertas no sentido de jusante para montante, a partir dos pontos de lançamento, exceto em casos excepcionais, mediante a autorização da fiscalização.

As escavações para assentamento dos tubos de concreto serão executadas com largura excedente em 40 cm a largura do tubo a ser assentado. Nas escavações para construção de caixas coletoras e poços de visita, haverá um acréscimo de 50 cm somado a largura máxima do elemento a ser construído.

Qualquer excesso de escavação ou depressão no fundo da vala deve ser preenchido com material granular fino e compacto. O material escavado deve ser depositado, sempre que possível, de um só lado da vala, afastado no mínimo em 1,00 m da borda de escavação. Em casos especiais a fiscalização pode determinar a retirada total do material escavado. As escavações em rocha e pedras soltas devem ser feitas ate abaixo do nível inferior da tubulação, para que seja possível a execução de um berço de material granular de no mínimo 15 cm.

Aterro, reaterro e compactação do solo

O aterro ou reaterro de tubos e aduelas tem influencia direta na qualidade final da obra e devem ser executados com os mesmos parâmetros estabelecidos para toda a obra. A compactação do solo pode ser manual ou mecânica e realizada de três formas diferentes: por pressão, impacto ou vibração. Os equipamentos utilizados devem ser compatíveis com as classes de resistência mecânica das pecas, evitando-se problemas estruturais.

Antes de se iniciar os serviços devem-se retirar todos os materiais estranhos, tais como pedaços de concreto, asfalto, raízes, madeiras, lixo, etc. Para execução do reaterro, utilizar, preferencialmente, o mesmo solo escavado, desde que apresentem as propriedades adequadas (umidade adequada, características físicas, etc.). Quando o solo for de má qualidade, utilizar solo de jazida apropriada. Não são aceitáveis como material do reaterro argilas plásticas e solos orgânicos, ou qualquer outro material que possa ser prejudicial física ou quimicamente para o concreto e armadura dos tubos, material este aprovado pela fiscalização. O reaterro e a compactação devem ser feitos concomitantemente com a retirada do escoramento, quando adotado. Ele deve ser executado com o enchimento lateral da vala, com material de boa qualidade isento de pedras e outros corpos estranhos, provenientes da escavação ou importação a critério da fiscalização. O reaterro da vala deve ser executado alternadamente nas regiões laterais dos tubos ou aduelas, mecânica ou manualmente, em camadas de ate no Maximo 20 cm, compactadas com energia especificada no projeto ou aprovada pela fiscalização.

Sinalizações de Proteção e Advertência

O trecho onde serão executadas as galerias de águas pluviais deverá ser bem sinalizado sobre os movimentos de terras, valetas, impedimento de deslocamento, no caso de valetas que atravessem a rua, que devera ser feito em duas metades, impedindo a cada instante, uma via da pista de rolamento, ate que se complete todo o trabalho de travessia. Deverão ser utilizadas faixas de isolamento nos setores de trabalho, cavaletes a distância, para advertência e avisos dos perigos existentes, luzes noturnas para advertência sobre os riscos de acidentes, podendo ser elétrico e bem afixadas.

Localização das Redes em Relação à Via Publica

As linhas de galeria de águas pluviais deverão ser locadas preferencialmente no centro das ruas em sentido longitudinal, podendo também ser instaladas em canteiros centrais ou, caso diferente disso, com a expressa autorização da fiscalização da obra. O destino das águas captadas pelas bocas de lobo e escoadas pelas diversas galerias a serem executadas, em primeiro plano será os poços de visita e posteriormente, será os “piscinões” existentes, para evaporação e/ou infiltração.

Material

Todo material a ser empregado na obra devera ser comprovadamente de primeira qualidade, sendo respeitadas as especificações referentes aos mesmos. Se as circunstancias ou condições locais de mercado tornar, porventura, aconselhável à substituição de qualquer material especificado por outro equivalente, tal substituição somente será procedida mediante autorização expressa da fiscalização da obra. Para o perfeito entendimento destas especificações, é estritamente necessário o acompanhamento do fiscal de obra.

Escoramento de Valas

O escoramento de acordo com a necessidade do serviço deverá ser feito com pranchas de madeira, contraventadas com linhas de madeira de lei, ou por outro processo aprovado pela fiscalização. A largura das valas escoradas será medida pela parte interior do escoramento. É obrigatório o escoramento de valas com profundidade superior a 1,25 m, conforme determina a NR 18 do Ministério do Trabalho. Serão utilizados tubos de concreto armado para diâmetros de 600 a 1000 mm. As pontas serão do tipo “macho-fêmea” com juntas rígidas em argamassa de cimento e areia (traço 1:3). Largura (L) das valas de escavação em função da profundidade (h):

Tubo D=600 mm P/ h ≤ 1,50 m → L=1,00 m P/ h > 1,50 m → L=1,30 m

Tubo D=800 mm P/ h ≤ 1,50 m → L=1,30 m P/ h > 1,50 m → L=1,60 m

Tubo D=1000 mm P/ h ≤ 1,50 m → L=1,60 m P/ h > 1,50 m → L=1,90 m

Tubo D=1200 mm P/ h ≤ 1,50 m → L=1,90 m P/ h > 1,50 m → L=2,20 m

Tubo D=1500 mm P/ h ≤ 1,50 m → L=2,20 m P/ h > 1,50 m → L=2,50 m

Nas ocasiões em que os tubos forem colocados em declividades de instalação iguais ou superiores a 4% sob a pista deverão ser previstos berços com dentes, espaçados a cada cinco metros.

Reaterro

Concluída a construção de canalizações, bocas de lobo, PVs, serão executados reaterros correspondentes em camadas de aproximadamente 20 cm. O material do reaterro será umedecido e compactado de acordo com as normas pertinentes, mediante o uso de equipamentos adequados, como soquetes manuais ou sapos mecânicos, devendo a camada compactada não ultrapassar 15 cm.

Bocas de lobo (simples e duplas)

As bocas coletoras - boca de lobo simples e boca de lobo dupla, serão construídas em tijolo maciço 1/2 vez, espessura final da parede entre 12 e 15 cm. Revestimento interno com argamassa impermeabilizada, apoiada em lastro de concreto FCK ≥ 15 MPa, de espessura igual a 10 cm. A tampa será de concreto armado FCK ≥ 22 MPa com espessura também igual a 10 cm. As bocas de lobo adotadas serão todas do tipo 01.

Poços de visita, caixas de passagem e coletoras de sarjeta

Os poços de visita e caixas de ligação e passagem serão construídos em concreto armado FCK ≥ 15 MPa. Será prevista uma escada de ferro para acesso ao fundo dos PV’s.

Assentamento

Para as operações de transporte e instalação, os tubos e aduelas de concreto devem ser manuseados com cuidado, evitando-se danifica-los, devendo ser observadas as exigências das Normas ABNT NBR 8890 e NBR 15396 e as recomendações do fabricante. As tubulações, antes de serem assentadas, devem ser limpas e examinadas, não podendo ser assentadas as pecas danificadas, constatadas através de exame visual ou as que estejam em desacordo com as Normas ABNT. O fundo da vala deve ser regular e uniforme, obedecendo a declividade prevista em projeto, e isento de saliências e reentrâncias. Eventuais reentrâncias devem ser preenchidas com material adequado, convenientemente compactado, de modo a se obter as mesmas condições de suporte do fundo da vala normal.

Em terrenos firmes e secos, com capacidade de suporte satisfatória, o apoio do tubo pode ser feito diretamente sobre o solo. Em terrenos firmes, com capacidade de suporte satisfatório, porém situados abaixo do nível do lençol freático, após o necessário rebaixamento do fundo da vala, deve ser preparado um lastro de brita 3 e 4 ou cascalho grosso com a espessura variando de 10 cm a 15 cm, com uma camada adicional de 5 cm de material granular fino.

Execução das juntas

Antes da junção, deve ser verificado se o tubo não foi danificado. As faces externas das pontas dos tubos e as internas das bolsas devem ser limpas. Após o correto posicionamento da ponta do tubo junto à bolsa do tubo já assentado, proceder ao alinhamento da tubulação e realizar o encaixe. Tomar o devido cuidado para não danificar o tubo na operação de encaixe. Executar a junta com argamassa de cimento e areia no traço 1:3, podendo ser utilizado aditivo que evite a sua retração, respaldadas com uma inclinação de 45º sobre a superfície externa do tubo. Nos casos de diâmetros ate 600 mm, o rejuntamento deve ser feito, obrigatoriamente, pelo lado externo. Nos diâmetros superiores, o rejuntamento deve ser, obrigatoriamente, executado pelo lado interno e externo. Deve ser verificado se a argamassa foi colocada em todo o perímetro do tubo, principalmente na base da geratriz inferior.

Recobrimento

Será garantido um recobrimento mínimo de aproximadamente 50 cm para tubos de 400 mm e 80 cm para tubos com diâmetro superior.

1.1.2 TERRAPLENAGEM E PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA

SERVIÇOS PRELIMINARES

Instalações

A prefeitura destinará uma área para instalação de tanques para armazenamento e conservação da emulsão asfáltica, com sistema de aquecimento dos tanques, para proteger a qualidade e as propriedades do material, para a finalidade a que se destina. Também houve uma área para depósito de outros materiais, ferramentas, placas de sinalização e outros. Placas Serão colocadas placas de sinalização, para orientação do trânsito, bem como evitar possíveis acidentes. Serviços topográficos Serão executados os seguintes serviços topográficos: - Levantamento altimétrico de toda área natural para a execução de pavimentação; - Locação em estaqueamento do eixo das pistas de acordo com o projeto; - Atualização do nivelamento das seções transversais nos bordos direito e esquerdo a cada estaca (20,00 m); - Definição e localização do greide e perfis transversais em obediência ao projeto. Capina e Destocamento Ocorrendo presença de árvores no leito, a Prefeitura Municipal providenciará a remoção e destocamento. Tubulações: Serão rebaixadas ou substituídas as ligações domiciliares de água, luz e telefone, quando necessário.

PREPARO DO SUBLEITO DO PAVIMENTO

Objetivo:

Esta especificação estabelece o processo de preparo de subleito para pavimentação. Descrição: O preparo e tratamento do subleito do pavimento consiste nos serviços necessários para que o subleito assuma a forma geométrica definitiva pelos alinhamentos, perfis, dimensões e seção transversal típica, estabelecida pelo projeto. Equipamentos: O equipamento mínimo a ser utilizado para preparo e tratamento de subleito é o que segue: a) motoniveladora; b) irrigadeira ou carro tanque, para distribuir água em forma de chuva, uniforme, e com capacidade de 10.000 litros ou mais; c) compressor, auto-propulsor, com rolo pé-de-carneiro; d) pá carregadeira e caminhões basculantes; e) trator de pneus com grade de discos; f) pequenas ferramentas, tais como enxadas, pás, picaretas, etc; g) nível e régua para conferir as seções transversais sob-leito. Processo de construção: Escavação e regularização: A superfície do subleito será escarificada e removido o material de bota fora, depois, regularizado na largura do projeto com a motoniveladora, de modo a assumir a forma determinada pela seção transversal e demais elementos do projeto geométrico. As pedras ou mutações encontradas por ocasião da regularização serão removidas, devendo ser o volume por elas ocupado, preenchido por solo adjacente. Umedecimento e compressão: O umedecimento será feito até que o material adquira o teor de umidade ótimo de compactação para melhor adensamento. A compactação será executada progressivamente, das bordas para o centro do leito, até que apresente compactação suficiente, adquirindo a compactação de 100% do Proctor Normal, na profundidade de 20 cm. Nos lugares inacessíveis aos compressores ou onde seu emprego não for recomendável, deverá ser feita preferencialmente por equipamento mecânico (sapo mecânico), ou através de soquetes. Acabamento: O acabamento será executado com patrol e rolo pé-de-carneiro, com supervisão da equipe de topografia, até o subleito assumir a seção transversal desejada. Não será permitido o trânsito sobre o subleito e este será mantido úmido por irrigadeira, até receber o material para base. Deverão ser feitos ensaios de compactação (Proctor) em locais definidos pelo engenheiro de execução/fiscalização, podendo ser em cada quadra. SUB-BASE E BASE DO SOLO ESTABILIZADO Material: O material a ser usado como base deverá ser homogêneo, e a granulometria deve atender os índices de graduação (IG) e índice de Suporte Califórnia CBR, adotados pelo DNER. Método de Construção O material importado será distribuído uniformemente sobre o subleito, sendo destorroado, e nos casos de correção de umidade, até pelo menos 60% do total, excluído o material graúdo, passando na peneira nº 4 (4,8 mm). Caso o teor de umidade do material destorroado seja superior em 1% ao teor ótimo determinado pelo ensaio de compactação, deverá ser executada a aeração do mesmo, com equipamento adequado até reduzí-lo aquele limite. O material importado será distribuído na pista, umedecido e homogeneizado com caminhão pipa e grade de discos. A compactação será procedida por equipamento adequado, neste caso, rolo pé-de-carneiro vibratório, progredindo das bordas para o centro da faixa, nos trechos retos ou da borda mais baixa para a mais alta nas curvas, paralelamante ao eixo da faixa a ser pavimentada. A compactação do material em cada camada será executada até obter-se uma densidade aparente seca, não inferior a 100% da densidade máxima determinada no ensino de compactação, de conformidade com o ME-7 (Proctor Intermediário). Concluída a compactação da base, sua superfície será regularizada com motoniveladora, de modo a assumir a forma determinada pela seção transversal e demais elementos do projeto, sendo comprimida com equipamento adequado, até que se apresentasse lisa e isenta de partes soltas e sulcadas, com uma espessura de base acabada, nunca inferior a 15,0 cm. As cotas de projeto longitudinal da base, não deveram apresentar variações superiores a 1,5 cm e as seções transversais 1,0 cm. IMPRIMAÇÃO IMPERMEABILIZANTE BETUMINOSA A imprimação impermeabilizante betuminosa consiste na aplicação de material betuminoso de baixa viscosidade, diretamente sobre a superfície previamente preparada de solo estabilizado, nas seguintes etapas: I- varrição e limpeza da superfície; II- molhação da superfície varrida; III- aguardo da secagem da pista e rolar com pneus; IV- distribuição de material betuminoso; V- repouso da imprimação.

Materiais:

O material betuminoso, para efeito da presente instrução, pode ser a critério da fiscalização um dos seguintes: a) CM – 30 ou RR – 2C diluído com 50% de água. Equipamentos: O equipamento mínimo necessário para execução de imprimação impermeabilizante betuminosa consiste de vassouras manuais e mecânicas e caminhão espargidor. A limpeza da superfície a ser impermeabilizada será executada com tempo suficiente para permitir que a superfície seque perfeitamente, antes do material betuminoso. O material betuminoso (CM – 30) a ser aplicado atingirá uma taxa de 1,2 a 1,3 litros por metro quadrado e repousará por um período de 48 horas. TRATAMENTO SUPERFICIAL DUPLO Método de Construção: A base imprimada receberá uma camada de brita nº 01, limpa, cobrindo toda sua superfície, e não deverá existir superposição de pedras, para permitir uma perfeita aderência com a base imprimada. A brita sofrerá compactação com o rolo liso não vibratório para regularização e assentamento de possíveis arestas por conta do espalhamento, e ainda será umedecida. Será então aplicada a emulsão asfáltica RR–2C a temperatura entre 65 e 75ºC. Ocorrendo o rompimento da emulsão, será aplicada uma camada de pedrisco, sem superposição de pedra. Novamente será aplicada emulsão asfáltica RR-2C diluída com 30% de água, e ocorrido o rompimento, será lançada uma camada de pó de pedra, regularizada com vassoura manual e rolada com rolo liso, obedecendo às mesmas técnicas das outras camadas, para posterior liberação ao trânsito. Equipamentos O equipamento mínimo utilizado na execução dos serviços de pavimentação será de um caminhão basculante, um spread para espalhamento dos agregados, um caminhão espargidor e um tanque rebocável com espargidor manual, rolo compressor liso e vibratório, pequenas ferramentas como vassourão, pás, enxadas e carrinhos de mão. EXECUÇÃO DE GUIAS DE MEIO-FIO E SARJETAS As guias e sarjetas serão executadas dentro das medidas projetadas e não apresentarão torturas quando pré-moldadas. Se moldadas “in loco”, obedecerão ao perfeito alinhamento e níveis determinados, com rebaixamentos somente em caso de necessidade. Serão rejeitadas pela fiscalização as guias que apresentaram torturas superiores a 0,5 cm, constatadas pela colocação de uma régua na face superior e na face lateral sobre a sarjeta. A execução de meios-fios e sarjetas será acompanhada pela equipe de topografia. Quando não houver indicação em contrário no projeto, as guias e as sarjetas serão executadas em concreto de resistência mínima a compressão de 150 kg/cm² aos 28 dias. As guias serão assentadas ou fundidas em função do greide executado e rejuntadas com argamassa de cimento e areia no traço 1:3 e as juntas alisadas com um ferro 3/8. As sarjetas serão executadas juntamente com os meios-fios, com dimensões do projeto, e a face superior alisada com desempenadeira e mantidas molhadas ou úmidas nas primeiras 24 horas. Os meios-fios receberão acabamento em pintura de cal + cola ou pintura específica, aplicada com brocha ou com aplicação mecanizada.

JULIANA PEPELEASCOV

Engenheira Civil -

CREA MT 029958

ANEXO III

PLANILHA ORÇAMENTO DO CUSTO DA OBRA E PLANO DE RATEIO

1.1. ORÇAMENTO DE SERVIÇOS A SEREM EXECUTADOS 1.1.1. Avenida Getúlio Vargas:

PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPO NOVO DO PARECIS

OBRA: TERRAPLANAGEM, PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA E DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS

LOCAL: BAIRRO JARDIM PRIMAVERA

ÁREA: 4.000,00 M²

DATA: JAN/2018

PLANILHA ORÇAMENTÁRIA - RUA ANITA GARIBALDI - SETOR INDUSTRIAL

REFERÊNCIA:

SINAPI 12/2017

SINAPI - MT

ITEM

SERVIÇOS

DMT (km)

UNID

R$. UNIT.

QUANT.

R$ TOTAL

1.0 TERRAPLENAGEM

78472

1.1

Locação topográfica

R$ 0,30

4.000,00

R$ 1.200,00

74205/001

1.2

Escavação mecanizada de solo de 1ª categoria, proveniente de corte de sub leito

R$ 1,40

1.584,00

R$ 2.217,60

72888

1.3

Carga, Manobra e Descarga de solo com caminhão basculante

R$ 1,10

1.584,00

R$ 1.742,40

72881

1.4

Transporte Local com Caminhão Basculante

4

m³xkm

R$ 1,26

6.336,00

R$ 7.983,36

74034/001

1.5

Espalhamento de Mat. De 1ª Categoria

R$ 1,53

1.584,00

R$ 2.423,52

Total do Item:

R$ 15.566,88

2.0 DRENAGEM URBANA

*

2.1

Contribuição de Drenagem de Águas Pluviais

Unid

R$ 35,00

4.000,00

R$ 140.000,00

Total do Item:

R$ 140.000,00

3.0 PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA

72961

3.1

Regularização e compactação de subleito até 20 cm de espessura

R$ 1,20

4.800,00

R$ 5.760,00

74151/001

3.2

Escavação e carga material 1° categoria

R$ 2,73

960,00

R$ 2.620,80

72911

3.3

Sub-Base de solo estabilizado sem mistura, compactacao 100% do Proctor normal exclusive escavacao, carga e transporte de solo.

R$ 6,07

480,00

R$ 2.913,60

72911

3.4

Base de solo estabilizado sem mistura, compactacao 100% do Proctor normal exclusive escavacao, carga e transporte de solo.

R$ 6,07

480,00

R$ 2.913,60

72841

3.5

Transporte comercial com caminhão basculante, rod. não pavimentada

27,5

txkm

R$ 1,05

48.576,00

R$ 51.004,80

72945

3.6

Imprimação de Base com Emulsão CM-30

R$ 4,52

3.520,00

R$ 15.910,40

72958

3.7

Tratamento superficial duplo com emulsão RR - 2C

R$ 9,68

3.520,00

R$ 34.073,60

73760/001

3.8

Capa selante com RR - 2C incluso aplicação e compactação

R$ 3,25

3.520,00

R$ 11.440,00

83359*

3.9

Transporte de material betuminoso (CM 30, RR-2C)

390

m³xkm

R$ 2,75

7.138,56

R$ 19.631,04

72843

3.10

Transporte comercial com caminhão basculante, rod. Pavimentada (Agregado)

160

txkm

R$ 0,71

24.217,60

R$ 17.194,50

Total do Item:

R$ 163.462,34

4.0 SERVIÇOS COMPLEMENTARES

94097

4.1

Preparo de fundo de vala com largura menor que 1,5m, em local com nível baixo de interferência

R$ 4,22

344,00

R$ 1.451,68

73763/004

4.2

Guia (meio-fio) e sarjeta conjugados de concreto, moldado in loco em trecho reto com extrusora, guia 13cm de base x 22cm de altura, sarjeta com 30cm de base x 8,5cm de altura

m

R$ 32,95

800,00

R$ 26.360,00

Total do Item:

R$ 27.811,68

CUSTO TOTAL DOS SERVIÇOS

R$ 346.840,90

TOTAL GERAL DO ORÇAMENTO

R$ 346.840,90

* Obs.: O item 2.9 - transporte de material betuminoso foi usado o código da tabela SINAP ABR/2015 e o preço unitário foi atualizado pelo índice INCC.

Valor para poder público:

R$ 173.420,45

50%

Valor para propietários/possuidores dos lote:

R$ 173.420,45

50%

Preço Unitário por metro quadrado:

R$ 43,36

O item 2.1 da planilha é referente ao valor de contribuição de drenagem da rua por metro quadrado, considerando projeto total de drenagem do bairro Olenka

1.2 CUSTO DA OBRA O custo total da drenagem, terraplenagem e pavimentação asfáltica, incluindo-se a execução de meio fio e sarjetas é de R$ 346.840,90 (trezentos e quarenta e seis mil oitocentos e quarenta reais e noventa centavos).

JULIANA PEPELEASCOV

Engenheira Civil -

CREA MT 029958

ANEXO IV

VALORIZAÇÃO IMOBILIÁRIA DOS IMÓVEIS NA RUA ANITA GARIBALDI

SETOR INDUSTRIAL

RUA ANITA GARIBALDI

QUADRA

LOTE/CHACARA

RUA/AVENIDA

VALOR VENAL R$/M²

ÁREA DO LOTE M²

VALOR VENAL DO IMÓVEL R$/M² - ANTES DA OBRA

999

8-A-13

ANITA GARIBALDI

R$ 89,32

1.000,00

R$ 89.320,00

999

8-A-12

ANITA GARIBALDI

R$ 89,32

1.000,00

R$ 89.320,00

999

8-A-11

ANITA GARIBALDI

R$ 89,32

1.000,00

R$ 89.320,00

999

8-A-10

ANITA GARIBALDI

R$ 89,32

1.000,00

R$ 89.320,00

999

8-A8-CASA 1

ANITA GARIBALDI

R$ 383,29

200

R$ 76.658,25

999

8-A8-CASA 2

ANITA GARIBALDI

R$ 383,29

200

R$ 76.658,25

999

8-A8-CASA 3

ANITA GARIBALDI

R$ 383,29

200

R$ 76.658,25

999

8-A8-CASA 4

ANITA GARIBALDI

R$ 383,29

200

R$ 76.658,25

999

8-A8-CASA 5

ANITA GARIBALDI

#REF!

200

R$ 76.658,25

999

8-A8-CASA 6

ANITA GARIBALDI

R$ 383,29

200

R$ 76.658,25

999

8-A8-CASA 7

ANITA GARIBALDI

R$ 383,29

200

R$ 76.658,25

999

8-A8-CASA 8

ANITA GARIBALDI

R$ 383,29

200

R$ 76.658,25

999

8-A8-CASA 9

ANITA GARIBALDI

R$ 383,29

200

R$ 76.658,25

999

8-A8-CASA 10

ANITA GARIBALDI

R$ 1.018,54

111,51

R$ 113.576,96

999

8-A6-CASA1

ANITA GARIBALDI

R$ 383,29

200

R$ 76.658,25

999

8-A6-CASA 2

ANITA GARIBALDI

R$ 383,29

200

R$ 76.658,25

999

8-A6-CASA 3

ANITA GARIBALDI

R$ 383,29

200

R$ 76.658,25

999

8-A6-CASA 4

ANITA GARIBALDI

R$ 383,29

200

R$ 76.658,25

999

8-A6-CASA 5

ANITA GARIBALDI

R$ 383,29

200

R$ 76.658,25

999

8-A6-CASA 6

ANITA GARIBALDI

R$ 383,29

200

R$ 76.658,25

999

8-A6-CASA 7

ANITA GARIBALDI

R$ 383,29

200

R$ 76.658,25

999

8-A6-CASA 8

ANITA GARIBALDI

R$ 383,29

200

R$ 76.658,25

999

8-A6-CASA 9

ANITA GARIBALDI

R$ 383,29

200

R$ 76.658,25

999

8-A6-CASA 10

ANITA GARIBALDI

R$ 383,29

200

R$ 76.658,25

999

8-A4-CASA 1

ANITA GARIBALDI

R$ 383,29

200

R$ 76.658,25

999

8-A4-CASA 2

ANITA GARIBALDI

R$ 383,29

200

R$ 76.658,25

999

8-A4-CASA 3

ANITA GARIBALDI

R$ 383,29

200

R$ 76.658,25

999

8-A4-CASA 4

ANITA GARIBALDI

R$ 383,29

200

R$ 76.658,25

999

8-A4-CASA 5

ANITA GARIBALDI

R$ 383,29

200

R$ 76.658,25

999

8-A4-CASA 6

ANITA GARIBALDI

R$ 383,29

200

R$ 76.658,25

999

8-A4-CASA 7

ANITA GARIBALDI

R$ 383,29

200

R$ 76.658,25

999

8-A4-CASA 8

ANITA GARIBALDI

R$ 383,29

200

R$ 76.658,25

999

8-A4-CASA 9

ANITA GARIBALDI

R$ 383,29

200

R$ 76.658,25

999

8-A4-CASA 10

ANITA GARIBALDI

R$ 383,29

200

R$ 76.658,25

999

8-A3

ANITA GARIBALDI

R$ 180,51

1.000,00

R$ 180.505,30

999

8-A2

ANITA GARIBALDI

R$ 125,78

3.000,00

R$ 377.331,70

999

8-A1

ANITA GARIBALDI

R$ 223,33

6.000,00

R$ 1.339.980,00

Antônio César Lima Viana Edilson José Sousin

Matrícula 1050 Matrícula 599

Airton Sebastião Moreira José Isair Godói

Matrícula 476 Matrícula 476